Tema: A comunhão dos apóstolos

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Tema: A comunhão dos apóstolos
Atos 2:42  |  1 João 1:1-4


O Senhor já nos ensinou em várias ocasiões e de diversas maneiras como viver em comunhão, mais intensamente neste ano que tem sido para nós o ano da COMUNHÃO.

Dia 11/09/2022, a mensagem foi: Disciplinas espirituais.
Uma das nossas dificuldades é a disciplina espiritual.
Naquela ocasião, o Senhor nos encorajou a sermos disciplinados espiritualmente.
Por isso, o Senhor Deus nos exortou [nos encorajou] a:
Orarmos fervorosamente, todos os dias.
Meditarmos a Sua Palavra, todos os dias.
Nos encontrarmos com Ele no lugar secreto, todos os dias.
Jejuarmos com frequência.
Vencermos as tentações, todos os dias.
Perseverarmos nas celebrações aos domingos, na célula e em todas as atividades do ministério.

Outra dificuldade que temos é abrir o nosso coração.
Geralmente, perguntamos uns aos outros: Irmão, como você está?
E a resposta que ouvimos com frequência é: Estou bem, graças a Deus.
Por vezes respondemos que estamos bem, quando na verdade não estamos. Ou seja, não estamos sendo sinceros com os nossos irmãos.
E se acaso o irmão responder que não está bem, há em nós verdadeiramente a disposição para ajudá-lo? Ou vamos simplesmente dizer a ele o que geralmente se diz quando isso acontece: Eu vou orar pelo irmão.

Para abrir o coração é preciso ser humilde e sincero, para com Deus e para com os irmãos.
Há crentes que por orgulho e vergonha deixam de ser sinceros com os irmãos, pois não admitem a ideia de compartilhar com eles a situação difícil pela qual, no momento, estejam passando. Antes, preferem responder: Estou bem, graças a Deus.
Equivocadamente entendem que, falando com Deus, não há necessidade de compartilhar sua situação com seu pastor, líder e irmãos.
Ora, se não temos tal necessidade, qual é então a razão de pertencermos ao Corpo de Cristo? Qual é, então, o papel do pastor, do líder e dos irmãos em nossas vidas?

Sim, em nossas orações devemos sempre abrir os nossos corações para Deus.
Filipenses 4:6: Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças.

Mas também devemos abrir os nossos corações para os nossos irmãos, especialmente para o nosso pastor e líder.
Tiago 5:16: Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo.
Na primeira parte deste versículo da epístola de Tiago, a Palavra de Deus nos ensina a fazermos duas coisas e nos revela o propósito delas.
Primeira: Confessar os nossos pecados uns aos outros.
Caso pequemos contra alguém, prontamente [rapidamente] devemos confessar nosso pecado à pessoa que ofendemos e pedir-lhe perdão.
Segunda: Orar uns pelos outros.
Após confessarmos o nosso pecado à pessoa que ofendemos e de pedir-lhe perdão, devemos orar juntos para que não haja em nossos corações nenhum rancor ou mágoa. Isso só é possível quando se vive em comunhão.
Propósito: Devemos fazer essas coisas para sermos curados.

A propósito, confessar os nossos pecados é outra dificuldade que temos.
Porque confessar pecado envolve humildade e perdão. O ofensor reconhece seu pecado e pede perdão, e o ofendido, por sua vez, o perdoa.

Meus irmãos amados, se a Palavra do Senhor nos ensina a confessarmos os nossos pecados àqueles a quem ofendemos, devemos também compartilhar com nosso pastor, líder e irmãos as dificuldades pelas quais estamos passando, para que eles orem por nós e nos ajudem.

Se você está sofrendo, ore a Deus. Se você está alegre, cante louvores a Deus. É o que a Palavra de Deus nos ensina em Tiago 5:13.
Mas a Palavra de Deus também nos ensina a abrirmos os nossos corações e compartilhar com os nossos irmãos as nossas dificuldades e desafios. Por exemplo:

  • O apóstolo Paulo pediu aos irmãos da igreja em Tessalônica que orassem por ele, por Silvano e por Timóteo, para que a palavra do Senhor se propagasse e fosse glorificada; e para que eles fossem livres dos homens perversos e maus. 2 Tessalonicenses 3:1,2
  • O autor da carta aos Hebreus pediu aos irmãos que orassem por ele e por aqueles que com ele estava, pois, ao que parece, a pregação do Evangelho estava sofrendo críticas; e também para que ele pudesse estar com os irmãos o mais breve possível. Hebreus 13:18,19

Orar de maneira genérica uns pelos outros é o resultado de não abrirmos os nossos corações uns aos outros.
Mas quando compartilhamos os nossos desafios, lutas e dificuldades com os nossos irmãos, especialmente como o nosso pastor e líder, como vimos nos exemplos acima, eles poderão orar por nós de maneira específica.

O que são dificuldades? São coisas difíceis de se fazer.
E como vimos, algumas das nossas dificuldades são: ser disciplinado espiritualmente; abrir o nosso coração; confessar os nossos pecados.

Mas como podemos superar todas as nossas dificuldades e também resolver todos os nossos problemas? Através da comunhão, com Deus e com todos os irmãos.
Somente vivendo em comunhão com Deus e uns com os outros é que obtemos vitória sobre todas as nossas dificuldades e a resolução de todos os nossos problemas.

Agora, jamais queira viver em comunhão apenas para resolver os seus problemas, mas pela graça, pelo privilégio, pela alegria e pelo prazer de estar com Deus e com os irmãos.

Os apóstolos anunciaram tudo o que ouviram, viram e apalparam com respeito ao Verbo da vida, Jesus Cristo, para que a gente tenha a mesma comunhão que eles tiveram. Com Quem eles tinham comunhão? Com o Pai e com Jesus Cristo. 1 João 1:3
Só há uma maneira da nossa alegria ser completa, se tivermos comunhão com o Pai e com Jesus Cristo. 1 João 1:4
Irmão, não se trata da sua alegria, tampouco da minha alegria, mas da nossa alegria; isto é, da alegria do Corpo de Cristo através da unidade e da comunhão.
Por isso que temos que perseverar na doutrina dos apóstolos, no partir do pão e nas orações, para que jamais deixemos a comunhão, com o Pai, com Jesus Cristo e uns com os outros, através do Espírito Santo.

Nunca podemos sequer imaginar que a comunhão não é necessária; que ela é algo sem importância e sem valor; que estar junto com os nossos irmãos não é necessário, tampouco importante. Nunca podemos sequer imaginar isso ao menos pelo seguinte motivo: Porque não foi barato o preço que o nosso Senhor pagou pela nossa salvação, para que pudéssemos viver e perseverar na comunhão dos apóstolos.

Para tentarmos compreender sobre este preço que Jesus teve que pagar pela nossa salvação, vamos lembrar juntos o episódio do Getsêmani.
Meus amados irmãos, quando lemos e falamos de Jesus no Getsêmani devemos fazê-lo com muita humildade e reverência, porque é inimaginável para qualquer ser humano o que Jesus passou ali.
No Getsêmani, antes de ser preso e crucificado, a alma de Jesus estava profundamente angustiada até à morte. Ali Ele se entristeceu profundamente, sentiu angustia, pavor e agonia.
Quando no Getsêmani Jesus orava incessantemente, o Seu suor se tornou como gotas de sangue caindo sobre a terra. Mateus 26:37; Marcos 14:33; Lucas 22:44

Por que Jesus passou por tudo isso no Getsêmani? Por causa do cálice que Ele teria que beber.
Mas que cálice era esse? Separar-se de Seu Pai; perder a face de Seu Pai.

Duas bases sustentavam a vida humana de Jesus, que sempre caminharam juntas, lado a lado, em perfeita harmonia:

  • Primeira base: Fazer sempre a vontade do Pai até à morte.
    Jesus jamais abriria mão de fazer a vontade de Seu Pai, por ninguém e por nada neste mundo.

    João 4:34: Disse-lhes Jesus: A minha comida consiste em fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra.
    João 6:38: Porque eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, e sim a vontade daquele que me enviou.
  • Segunda base: Ver a face de Seu Pai.
    Jesus, em Sua vida humana, nunca havia perdido a face de Seu Pai.

    João 16:32: Eis que vem a hora e já é chegada, em que sereis dispersos, cada um para sua casa, e me deixareis só; contudo, não estou só, porque o Pai está comigo.

Até à morte, Jesus jamais deixou de fazer a vontade do Pai. Por isso que no Getsêmani Ele teve que escolher perder de vista a face de Seu Pai, algo que Ele jamais havia experimentado.
Por isso que no Getsêmani Jesus agonizou de tal maneira que o Seu suor se tornou como gotas de sangue que caiam sobre a terra.
Por isso que Jesus orou assim no Getsêmani: Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres. Mateus 26:39
Este cálice a que Jesus se refere não são os terríveis sofrimentos, açoites e escárnios que Ele sofreria, tampouco a morte de cruz que teria, mas a Sua separação do Pai.
Jesus nunca soube o que é ficar separado do Pai. Jesus só sabe o que é comunhão.

Jesus agonizou no Getsêmani por ter que se separar do Pai para nos salvar, para que vivêssemos a verdadeira comunhão, com o Pai, com o Filho e uns com os outros, pelo Espírito Santo.
Irmãos, isso não foi pouca coisa para Jesus, e também não pode ser para nós, jamais.
Se Jesus não tivesse escolhido perder de vista a face do Pai, nós jamais poderíamos ver a face de Deus.
O Senhor Jesus não tinha pecado em Si, mas Ele levou a culpa dos nossos pecados sobre si mesmo; e, na cruz, tomou o nosso lugar, morrendo pelos nossos pecados.

Quando Deus, como Justo Juiz, viu os nossos pecados sobre Jesus, Ele desamparou [abandonou] o Filho do Seu amor. Por isso que, na cruz, Jesus clamou em alta voz: Eli, Eli, lamá sabactâni? O que quer dizer: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?Mateus 27:46

Meus amados irmãos, como disse anteriormente, ao menos por esse motivo, de Jesus ter sofrido tudo o que sofreu por nós, pobres e miseráveis pecadores, nunca poderíamos sequer imaginar que a comunhão não é necessária; que ela é algo sem importância e sem valor; que estar junto com os nossos irmãos não é necessário, tampouco importante.
Reflita sobre isso aos pés do Senhor e Ele revelará muito mais a você sobre a bênção que é viver em comunhão, com Ele, com Seu Filho e com todos os irmãos, pelo Espírito Santo.

Na comunhão nos disciplinamos mutuamente, abrimos o nosso coração, confessamos os nossos pecados, perdoamos uns aos outros, obtemos vitória sobre todos os nossos problemas e desafios.
É na comunhão que Deus ordena a Sua bênção e a vida para sempre. Salmo 133

Ao nosso Senhor seja a honra, o poder eterno, a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém.

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