Concorrentes da Palavra de Deus.

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18/07/2021
Tema da mensagem de hoje: Concorrentes da Palavra de Deus.
Abaixo estão os links para você acessar o vídeo desta e de outras ministrações.
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Marcos 4.1-20

Ao explicar o sentido da parábola do semeador a Seus discípulos e aos que com eles estavam, Jesus identifica a semente, que é a Palavra de Deus; mas Ele não identifica o semeador. Mas é claro que Jesus é o semeador e também todos os Seus discípulos.
Os quatro tipos de solos apresentados por Jesus na parábola representam todas as pessoas; porque de uma forma ou de outra, todos ouvem a Palavra de Deus. Portanto:

Os “da beira do caminho” são aqueles que ainda não confessaram a Jesus como seu único e suficiente Senhor e Salvador; são os não convertidos; e que, por isso, não são batizados nas águas e nem integrados à igreja e a um ministério.
Enquanto eles estão ouvindo a Palavra de Deus, logo (imediatamente) vem Satanás e tira (arranca; arrebata com força e violência) deles a Palavra de Deus que está sendo semeada em seus corações, para que não a compreendam, não creiam Nela e não sejam salvos.

Os dos solos “rochoso, espinhoso e da boa terra”, são aqueles que já confessaram a Jesus como seu único e suficiente Senhor e Salvador, que já são batizados nas águas e que já estão integrados à igreja e a um ministério.

A seguir, vamos ver algumas características dos convertidos representados pelos três últimos solos. E claro, o que o nosso Senhor espera de cada um de nós ao final desta mensagem, é que nos identifiquemos com um deles. Que bom será se nos identificarmos com o da boa terra. Mas se for com o rochoso ou com o espinhoso, que possamos nos arrepender e renunciar tudo na vida para segui-Lo e servi-Lo inteiramente.

Algumas características dos crentes que são representados na parábola pelo solo rochoso:
Ouvem a Palavra de Deus e logo a recebem com alegria, mas a Palavra de Deus não tem neles raiz, é de pouca duração, pois creem Nela apenas por um tempo.
Na hora da provação, da angústia, da perseguição, logo se escandalizam e se desviam da Palavra de Deus.
Angústia é ansiedade intensa; aflição; agonia.
Alguns exemplos de como a angústia chega até nós, fazendo com que alguns se desviem de Deus: Problemas familiares; decepção na igreja e no ministério; decepção com filhos; crise financeira; crise existencial; doença; morte na família; frustrações; expectativas não correspondidas; pandemia; desemprego; etc.
A perseguição pode chegar até nós, por exemplo, através de coação, constrangimento, hostilização, preconceito, pressão, calúnia, difamação, traições etc.
Há quem pense que viver e andar com Jesus é light (leve; suave). Ledo engano. Porque andar com Jesus é difícil, pesado, tenso, perigoso etc.

Algumas características dos crentes que são representados na parábola pelo solo espinhoso:
Ouvem a Palavra de Deus.
Em seus corações há uma concorrência (disputa; competição): “A Palavra de Deus” versus “os cuidados do mundo, a fascinação da riqueza e as demais ambições”.
Nessa concorrência, a Palavra de Deus é sufocada pelos cuidados do mundo, pela fascinação da riqueza e pelas demais ambições; logo, seus frutos não chegam a amadurecer, o que os tornam infrutíferos.
É como se “os cuidados do mundo”, juntamente com “a fascinação da riqueza” e “demais ambições”, se aliassem para sufocar a Palavra de Deus semeada em seus corações para que não produza fruto.
Os cuidados do mundo são os problemas e desafios da vida diária.
Ambicionam riquezas, pois por elas são fascinados, seduzidos, deslumbrados, maravilhados, encantados, enfeitiçados etc.
Resumidamente, podemos dizer que as demais ambições são: poder, fama, prestígio, sucesso, prazeres da carne etc.
E quando ambicionam tais coisas, é claro que também não estão renunciando nada na vida. E Jesus deixou bem claro que: Assim, pois, todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo. Lucas 14.33
O motivo principal deles não é buscar a Deus, estar na presença Dele e adorá-Lo, mas receber Dele o que Ele pode lhes oferecer para atender unicamente os seus próprios interesses.
Na verdade, tais crentes ainda estão divididos entre o mundo e Jesus, como se isso fosse possível. Não há como amar Jesus e o mundo; porque o mundo odeia Deus, Jesus e Seus discípulos. João 7.7; 15.18,19,23
Na prática, estão alicerçando suas vidas em si mesmos e nas coisas do mundo, e não em Jesus, que é a Rocha inabalável. Mateus 7.24-27

Características dos crentes que são representados na parábola pelo solo da boa terra:
Ouvem a Palavra de Deus de bom e reto coração.
Compreendem, recebem e retêm em seus corações a Palavra de Deus.
Consequentemente, frutificam (ato contínuo) a trinta, a sessenta e a cem por um.

Não é porque Satanás sempre tenta arrebatar com força e violência a Palavra de Deus semeada no coração dos não convertidos (os da beira do caminho), que nós deixaremos de anunciar a eles, com intrepidez, a Palavra de Deus.
O nosso Senhor nos manda pregar Sua Palavra com insistência: prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina. 2 Timóteo 4.2
Maior é Aquele que está em nós do que aquele que está no mundo. 1 João 4.4

Os crentes representados na parábola pela boa terra, verdadeiramente são os nascidos de novo. São servos fiéis e leais a Cristo, Rei deles.
Nada abala a fé e a aliança (pacto; compromisso) que eles têm com o Senhor Jesus Cristo.
A angústia, a perseguição, os cuidados do mundo, a fascinação da riqueza, as demais ambições e coisa nenhuma os impede de frutificar para o reino de Deus. Estes sempre frutificam.

Mas o que dizer para o crente “rochoso” e para o crente “espinhoso”? O que cada um deve fazer? Hoje, quero destacar apenas alguns pontos do que cada um deve fazer, conforme segue:
1 – Obviamente, fazer o que os crentes “boa terra” fazem: Ouvir a Palavra de Deus de bom e reto coração; compreendê-la, recebê-la e retê-la em seus corações; consequentemente, frutificarão a trinta, a sessenta e a cem por um.
2 – Amar o Senhor Deus de todo coração, de toda alma e de todo entendimento; e ao próximo como a si mesmo. Mateus 22.37-39
3 – Ter o Senhor Jesus Cristo como única razão de sua existência. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez. João 1.3
4 – Fazer do Senhor Jesus Cristo o motivo principal de sua vida (em sua totalidade).
Amar Jesus mais do que qualquer coisa. (Jesus é Deus). Se alguém vem a mim e não aborrece a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs e ainda a sua própria vida, não pode ser meu discípulo. Lucas 14.26. Ou seja, se não amar a Jesus mais do que qualquer pessoa ou coisa, não pode ser discípulo de Jesus.
E quem não é discípulo de Jesus jamais será conforme a Sua imagem e semelhança. Romanos 8.29
Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, este é o que me ama; e aquele que me ama será amado de meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele. João 14.21
5 – Morrer para si mesmo e para o mundo. Desistir da própria vida para viver a vida de Cristo que em si vive e habita.
Mateus 16.24,25: Então, disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Porquanto, quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por minha causa achá-la-á.
Porém em nada considero a vida preciosa para mim mesmo, contanto que complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus para testemunhar o evangelho da graça de Deus. Atos 20.24
…logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim. Gálatas 2.20
6 – Cumprir cabalmente o chamado e a missão.
Tu, porém, sê sóbrio em todas as coisas, suporta as aflições, faze o trabalho de um evangelista, cumpre cabalmente o teu ministério. 2 Timóteo 4.5
Cumprir cabalmente alguma coisa significa: executá-la como deve ser.
E Quem nos diz de que maneira devemos viver e fazer tudo na vida é o nosso Deus, através de Sua Palavra. Isso quer dizer que é errado cumprirmos o nosso chamado da maneira que queremos e da que mais nos agrada, de acordo com os nossos interesses e conveniências.
Para cumprirmos como se deve o nosso chamado, temos que suportar as aflições (sofrimentos), principalmente as que nos impedem de cumpri-lo cabalmente. E devemos fazer isso sendo sóbrios (equilibrados) em todas as coisas. Todos do ministério devem viver assim: pastores, diáconos, líderes, liderados, anfitriões, membros.

Como já disse: O que o nosso Senhor espera de cada um de nós é que nos identifiquemos com um desses crentes. Que bom será se nos identificarmos com o da boa terra. Mas se for com o rochoso ou com o espinhoso, que possamos nos arrepender e renunciar tudo na vida para segui-Lo e servi-Lo inteiramente.

Amados irmãos: Será que a angústia, a perseguição, os cuidados do mundo, a fascinação da riqueza e as demais ambições, têm nos tornado infrutíferos para o reino de Deus?
Será que todas essas coisas têm concorrido com a Palavra de Deus semeada em nossos corações?
Todos nós temos responsabilidades diante de Deus quanto ao chamado que Ele nos fez. É claro que isso também implica em submissão aos nossos líderes, trabalhos que temos que executar e horários que temos que cumprir.
Em princípio, nada pode impedir-nos de cumprir a agenda do nosso chamado; tampouco algo que o Senhor nos pede para fazer em cima da hora. Se já está agendado, não deixe para a última hora, programe-se e faça; e se o Senhor pedir algo em cima da hora, largue tudo e faça.

Ao nosso Senhor seja a honra, o poder eterno, a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém.

Paulo Durvanier Moreira Filho, pastor

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