Minha vida com Deus.

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Mateus 7.24-27

É claro que cada um de nós, cristãos, relaciona-se com Deus e com pessoas, sejam elas da família de Deus ou não.
Hoje, mais especificamente, vamos examinar um pouco a nossa vida com Deus.
Examinar-se significa: Fazer um autoexame; analisar e observar atentamente a própria vida; sondar-se; investigar-se; esquadrinhar-se; vasculhar-se; submeter-se a exame ou teste; etc.
Obviamente que toda essa investigação deve ter como única base a Palavra de Deus; porque, se assim não for, não terá nenhum resultado proveitoso, antes, desastroso.
Há vários versículos na Palavra de Deus que exortam a nos examinarmos; por exemplo:

Mateus 7.5: Hipócrita! [falso; fingido] Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão.
Nossa tendência é ver falhas no próximo e ignorar as nossas.

1 Coríntios 11.28: Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e, assim, coma do pão, e beba do cálice;…

2 Coríntios 13.5: Examinai-vos a vós mesmos se realmente estais na fé; provai-vos a vós mesmos. Ou não reconheceis que Jesus Cristo está em vós? Se não é que já estais reprovados.

Efésios 5.15-17: Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus. Por esta razão, não vos torneis insensatos, mas procurai compreender qual a vontade do Senhor.

Obviamente que estes versículos, assim como todos, fazem parte de um contexto; e estes, explicitamente ou não, trazem em si a exortação de um autoexame.

Vamos, então, com a ajuda do nosso Deus, iniciar o exame de hoje da nossa vida com Ele.
Para isto, vamos meditar na parábola dos dois fundamentos da vida, do solo rochoso e do solo arenoso; creio que ela nos ajudará no exame de hoje. (Mateus 7.24-27).

Jesus encerrou o sermão do monte com esta parábola, a dos dois fundamentos da vida.
O primeiro fundamento é Ele próprio, representado por um solo rochoso; o segundo é o “eu / mundo”, representados por um solo arenoso.
Há pelo menos três ênfases nesta parábola: fé; obediência; renúncia.
Por isso, não basta somente ouvirmos as palavras de Jesus, mas também crer nelas e praticá-las diariamente. Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos. Tiago 1.22

Quem ouve as palavras de Jesus e as pratica é prudente, pois está edificando sua vida sobre o único fundamento inabalável, que é o próprio Cristo.
Mas quem ouve as palavras de Jesus e não as pratica é insensato, pois está edificando sua vida sobre um fundamento frágil, fraco, abalável, inseguro, instável, etc., que é o próprio “eu” e o “mundo”.
Quem é que permanece confiante e inabalável na presença de Deus quando as intempéries surgem? Aquele que ouve Jesus, crê em Suas palavras e as obedece (as pratica).
E quem é que desaba diante das intempéries que surgem? Aquele que ouve Jesus, mas não crê em Suas palavras; consequentemente, não as obedece (não as pratica).

Quando o Senhor nos ensina, através desta parábola, a edificar a nossa vida sobre Ele, é evidente que Ele está se referindo à totalidade da nossa vida, e não apenas algumas áreas dela. Basicamente, as áreas que envolvem a nossa vida são:
FamíliaSaúdeChamadoTrabalhoFinanças/Bens MateriaisProjetosVontadesSonhosAmizadesLazer (férias; entretenimento; diversão) – Etc.
Quais destas áreas de nossas vidas devem estar fundamentadas em Cristo? TODAS. Isto implica em ouvir ao que Jesus diz sobre cada uma delas; crer naquilo que Ele diz sobre cada uma delas; e obedecer ao que Ele ordena sobre cada uma delas.

Não podemos ter Cristo como fundamento apenas nas áreas que nos convém; isto não é vida com Deus; antes, é vida alicerçada no ego e no mundo.
Talvez você já tenha ouvido a seguinte frase: Amigos, amigos, negócios à parte.
Muitos que dizem ser crentes estão vivendo o que esta simples frase sugere. Contextualizando a frase, estes crentes, com seus estilos de vida, estão dizendo claramente: Minha vida, minha vida, Deus e a igreja à parte.

A Igreja do Deus vivo, coluna e baluarte da verdade na Terra, não é formada por simpatizantes de Jesus e do Evangelho, mas de filhos e servos de Deus, de irmãos em Cristo, de discípulos do Senhor, de sacerdotes, de ministros, de embaixadores do reino de Deus.
Está escrito de forma bem clara na Palavra de Deus: Lucas 14: 26 Se alguém deseja seguir-me e ama a seu pai, sua mãe, sua esposa, seus filhos, seus irmãos e irmãs, e até mesmo a sua própria vida mais do que a mim, não pode ser meu discípulo. 27 Da mesma forma, todo aquele que não carrega a sua própria cruz e segue após mim não pode ser meu discípulo. 33 Assim, portanto, todo aquele dentre vós que não renunciar a tudo quanto de mais estimado possui não pode ser meu discípulo. KJA

Quero encerrar esta mensagem lendo mais uma vez, em Mateus 7.24-27, a conclusão de tudo o que Jesus ensinou no sermão do monte.

O que fizemos quando o Senhor nos ensinou sobre a nossa família e a família Dele?
E quando Ele nos ensinou sobre a nossa saúde (física, mental, emocional e espiritual), o que fizemos?
Fizemos alguma coisa quando Ele nos ensinou sobre o casamento; sobre o nosso chamado para segui-Lo; sobre o nosso trabalho; sobre as nossas finanças; sobre os nossos, projetos, sonhos e vontades; sobre as amizades do mundo; sobre os nossos lazeres e entretenimentos; etc.?

Sinceramente, o que estamos fazendo com todo ensino que estamos recebendo de Jesus, crendo e praticando, ou não?

Ao nosso Senhor seja a honra, o poder eterno, a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém.

Mensagem pregada por Paulo Durvanier Moreira Filho, pastor, live através do Facebook (https://www.facebook.com/aguiadecristo), na noite do dia 30/08/2020 (domingo).

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