A reconstrução do templo.

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13/03/2022
Tema da mensagem de hoje: A reconstrução do templo.
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Ageu 1.1-15

O profeta Jeremias havia profetizado que os judeus seriam cativos e que serviriam o rei da Babilônia por setenta anos. Profetizou também que os traria de volta para sua pátria assim que se cumprissem os setenta anos deste cativeiro. Jeremias 25.11,12; Jeremias 29.10
A profecia do cativeiro se cumpriu, e os judeus foram cativos e serviram ao rei da Babilônia por setenta anos. 2 Crônicas 36.17-21

A profecia do retorno dos judeus para sua pátria também se cumpriu.
Ciro, rei da Pérsia, conquistou a Babilônia. No primeiro ano de seu reinado, Ciro fez um decreto permitindo que os judeus retornassem para sua pátria para reconstruírem a cidade e a Casa de Deus (538 a.C.). 2 Crônicas 36.22,23
Milhares de judeus retornaram para Israel. Foi quando começaram a planejar a reconstrução do templo.
Após dois anos deste retorno, o primeiro grupo de judeus que havia voltado do exílio babilônico deu início ao alicerce do novo templo e sua reconstrução (536 a.C.).
Mas os samaritanos e outros vizinhos opuseram-se à reconstrução do templo, a ponto de os trabalhadores desanimarem e a obra ser paralisada. Esdras 4
Foi quando o Senhor dos Exércitos enviou o profeta Ageu para falar-lhes.

Ageu profetizou dezoito anos depois de Ciro autorizar a volta dos judeus para Israel (520 a.C.).
Ageu tinha entre setenta e oitenta anos de idade quando profetizou.
Ageu profetizou em três ocasiões:
– No dia 1 do sexto mês. Ageu 1.1
– No dia 21 do sétimo mês. Ageu 2.1
– E duas vezes no dia 24 do mês nono. Ageu 2.10,20

Como já vimos, a reedificação do templo foi paralisada porque os trabalhadores desanimaram com a oposição que sofreram de seus inimigos.
O desânimo e a apatia espiritual tomaram conta de todos.
O desânimo deles se transformou em acomodação e adiamento da obra.
Quando Ageu profetizou, a obra da reconstrução do templo estava paralisada há quatorze anos.

É sempre bom lembrar o que o Senhor diz em Romanos 15.4: Pois tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança.
Portanto hoje, através do capítulo 1 de Ageu, o nosso Senhor, Cristo Jesus, quer nos ensinar algumas lições.

O povo se desculpava por não estar trabalhando na reconstrução do templo.
O próprio Senhor dos Exércitos denunciou a desculpa do povo: Ageu 1.2: Este povo diz: Não veio ainda o tempo, o tempo em que a Casa do SENHOR deve ser edificada.
– Será que também nos desculpamos dizendo que ainda não é tempo de fazermos a obra de Deus?
– Será que nos desculpamos com o Senhor por não cumprirmos o nosso chamado, por não cooperarmos com Ele na edificação da Sua igreja e no cumprimento dos Seus propósitos?
– E quando não fazemos a obra de Deus, será que nos desculpamos dizendo: Deus conhece o meu coração?

O Espírito Santo diz, em Hebreus 3.7,13,15, que Hoje é o dia, o dia de ouvirmos a voz do Senhor e obedecê-Lo.
Amados irmãos, o dia é Hoje; é sempre Hoje. Se Hoje estamos ouvindo a voz do nosso Senhor, então, é Hoje que temos que obedecê-Lo, e não endurecer o nosso coração.

Após denunciar as desculpas deles, o Senhor dos Exércitos fez uma pergunta ao povo que não deixa dúvidas de que Ele não aceita desculpas.
Penso que uma das coisas mais tolas que um discípulo pode fazer é se desculpar com seu Senhor, Cristo Jesus, por não obedecê-Lo.
A pergunta que o Senhor dos Exércitos fez foi: Ageu 1.4: Acaso, é tempo de habitardes vós em casas apaineladas (luxuosas e confortáveis), enquanto esta casa permanece em ruínas?
Só há uma resposta para esta pergunta que o Senhor dos Exércitos fez ao povo naquela ocasião: Não; não é tempo. Por que não era tempo? Porque a Casa de Deus permanecia em ruínas.

Em seguida, o Senhor dos Exércitos disse duas vezes ao povo: Considerai o vosso passado. Ageu 1.5,7
Considerai o vosso passado, em outras palavras, quer dizer: Já faz quatorze anos que vocês deixaram de reconstruir a Minha Casa; já faz quatorze anos que vocês estão desanimados, em relação a Mim e a Minha Casa; e vejam aonde os seus caminhos os levaram; pensem bem no que tem acontecido com vocês.
E o Senhor dos Exércitos revelou-lhes onde o desânimo e a desobediência deles os haviam levado: Ageu 1.6: Tendes semeado muito e recolhido pouco; comeis, mas não chega para fartar-vos; bebeis, mas não dá para saciar-vos; vestis-vos, mas ninguém se aquece; e o que recebe salário, recebe-o para pô-lo num saquitel furado. 

Mas antes de continuar revelando a eles a situação na qual se encontravam, o Senhor dos Exércitos disse o que deveria ser feito para que aquela situação se revertesse em bênçãos para eles: Ageu 1.8: Subi ao monte, trazei madeira e edificai a casa; dela me agradarei e serei glorificado, diz o SENHOR. 

Logo depois, o Senhor dos Exércitos continuou revelando a eles onde o desânimo e a desobediência deles os haviam levado: Ageu 1.9-11: Esperastes o muito, e eis que veio a ser pouco, e esse pouco, quando o trouxestes para casa, eu com um assopro o dissipei. Por quê? — diz o SENHOR dos Exércitos; por causa da minha casa, que permanece em ruínas, ao passo que cada um de vós corre por causa de sua própria casa. Por isso, os céus sobre vós retêm o seu orvalho, e a terra, os seus frutos. Fiz vir a seca sobre a terra e sobre os montes; sobre o cereal, sobre o vinho, sobre o azeite e sobre o que a terra produz, como também sobre os homens, sobre os animais e sobre todo trabalho das mãos.

Se deixarmos de focar no Senhor e em Seus propósitos eternos, é claro que iremos nos distrair com outras coisas, inclusive com coisas que desagradam ao Senhor.
É verdade, sofremos pressões por todos os lados, mas não podemos desanimar; ficamos perplexos com os acontecimentos, mas não podemos perder a esperança; somos provados de diversas formas, mas jamais podemos perder a nossa fé no Filho de Deus, pois Nele vivemos, e nos movemos, e existimos.

As pressões externas fizeram com que o povo de Deus perdesse o foco e desanimasse, o que causou a paralisação da reconstrução do templo por quatorze anos.
Desanimados, desfocados de Deus e Seus propósitos, com que os judeus, então, passaram a se preocupar?
Cada um passou a se preocupar apenas com a própria vida (família; trabalho; interesses próprios; bens materiais; projetos; sonhos; etc.).
Para tudo eles tinham tempo e se empenhavam, mas não para Deus e Seus propósitos.

Será que as pressões externas também têm nos atingido a ponto de desanimarmos e perdermos o foco do nosso chamado e da nossa missão; e, consequentemente, cuidarmos apenas da nossa vida e fazermos a obra de Deus à nossa maneira, somente quando dá e quando nos convém?

Breve contextualização das desculpas dos judeus: Não veio ainda o tempo, o tempo em que a Casa do SENHOR deve ser edificada; e da pergunta que o Senhor lhes fez: Acaso, é tempo de habitardes vós em casas apaineladas, enquanto esta casa permanece em ruínas?
Eu não tenho tempo para Deus, tampouco condições para cumprir o chamado que Ele me fez, e nem cooperar com Ele na edificação de Sua igreja; no entanto, minha casa está toda bonita e mobiliada; meu carro, lindo, sem defeito e todo equipado; meus bens, cuidados e administrados com todo zelo; meus lazeres, diversões e passeios, todos programados e agendados; minha internet, funcionando perfeitamente para me entreter e me relaxar por horas; etc.; e claro, para manter tudo isso, eu preciso trabalhar muito, inclusive em finais de semanas, e também fazer muitas horas extras, afinal de contas, preciso cuidar da minha vida, da minha família e dos meus interesses.

Deus não nos chamou para construir templos de pedra. Ele nos chamou para cooperarmos com Ele no maior projeto de todo o Universo, que é a edificação de Sua igreja espiritual.
E assim como o Senhor dos Exércitos exortou o povo através do profeta Ageu, hoje, Ele também nos exorta através desta mensagem, para que organizemos nossas vidas a partir de Deus e de Seus propósitos eternos.
Se Cristo não é o centro de nossas vidas, então, não somos Seus discípulos.
Deus e Seus propósitos têm que ter a primazia em nossas vidas; isto é, com o que realmente devemos nos ocupar.
O reino de Deus e os interesses do Senhor devem ser a suprema prioridade em nossa vida (Mateus 6.33).

Um dos propósitos da profecia de Ageu foi para que o povo percebesse que havia sido privado das bênçãos de Deus por causa da desobediência e do desânimo, que fizeram com que a reconstrução do templo fosse paralisada. Em virtude da desobediência deles, Deus reteve Suas bênçãos, como já lemos em Ageu 9-11.
Se há uma estreita relação entre a obediência e a bênção, então, há também entre a desobediência e a maldição. Deuteronômio 28
A vida financeira e material deles passou a ir de mal a pior, pois apesar do esforço que empreendiam, não prosperavam.

Se colocarmos o nosso Deus em primeiro lugar em nossas vidas, Ele sempre suprirá todas as nossas necessidades. Mateus 6.33
Assim que ouviram Deus, qual foi a reação de Zorobabel, governador de Judá, de Josué, o sumo sacerdote, e todo o resto do povo?
Responderam imediata e positivamente à mensagem de Ageu; pois creram, temeram, honraram a Deus, se arrependeram, atenderam e obedeceram ao Senhor dos Exércitos.
Eles levaram Deus a sério e recomeçaram imediatamente a obra da reconstrução do templo.
Para os que assim se colocam e se dispõem, Deus lhes diz: Eu sou convosco, diz o Senhor. Ageu 1.13.

Ageu 1.14,15: O SENHOR despertou o espírito de Zorobabel, filho de Salatiel, governador de Judá, e o espírito de Josué, filho de Jozadaque, o sumo sacerdote, e o espírito do resto de todo o povo; eles vieram e se puseram ao trabalho na Casa do SENHOR dos Exércitos, seu Deus, ao vigésimo quarto dia do sexto mês.
Se precisamos da parte do Senhor um despertamento para cooperarmos com Ele na edificação de Sua igreja, e para cumprirmos o nosso chamado e a nossa missão, então, precisamos antes fazer o que Zorobabel, Josué e todo o povo fez: Ouvir Deus; levá-Lo a sério; crer Nele; teme-Lo; alegrá-Lo; atendê-Lo; obedecê-Lo; honrar Seus enviados; se arrepender; responder imediata e positivamente a tudo quanto Ele nos tem falado; etc.

Então, Zorobabel, Josué e todo o povo, voltaram para o lugar de onde jamais deveriam ter saído, para fazer a obra que jamais deveriam ter parado de fazer; e a partir daí o Senhor dos Exércitos passou a abençoá-los. Este lugar é o lugar onde o Senhor os tinha colocado; e a obra, a que o Senhor lhes tinha confiado.

O nosso Deus nos ama. Por isso, sempre, Ele nos repreende, nos desafia e nos encoraja.

Ao nosso Senhor seja a honra, o poder eterno, a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém.

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