A reconstrução do muro.

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20/02/2022
Tema da mensagem de hoje: A reconstrução do muro.
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Deus colocou algo no coração de Neemias para ele fazer em Jerusalém (Neemias 2.12). O quê?

Neemias 1.1-11

Certo dia do mês de quisleu (dezembro), Neemias perguntou a seu irmão Hanani, e àqueles que com este estava, como estavam os judeus que escaparam do exílio da Babilônia e acerca de Jerusalém.
Eles disseram-lhe que aqueles que não foram levados para o exílio babilônico estavam em grande miséria e desprezo; e que os muros de Jerusalém estavam derribados, e as suas portas, queimadas.
Tendo ouvido estas palavras, Neemias assentou-se, chorou, lamentou por alguns dias, e passou a jejuar e orar perante o Deus dos céus.
Neemias jejuou e orou, aproximadamente, quatro meses, do mês de quisleu (dezembro) até ao mês de nisã (abril). Neemias 1.1 e 2.1
Em Neemias 1.5-11, encontramos o registro daquela que, provavelmente, daqueles quatro meses, foi a primeira oração que Neemias fez ao Deus dos céus.
Nesse tempo Neemias era copeiro do rei persa Artaxerxes.

Neemias 2.1-9

Após passar quatro meses jejuando e orando, em certo dia no mês de nisã (abril), Neemias foi servir vinho ao rei.
O rei percebeu que Neemias estava triste, e que era tristeza de coração; e perguntou-lhe a razão daquela tristeza. Então, ele temeu sobremaneira.
Neemias, então, disse ao rei o motivo de toda aquela tristeza que estava sentindo.

Como vimos, Deus colocou algo no coração de Neemias para ele fazer em Jerusalém. Mas para isso ele teria que se ausentar do seu elevado posto de nobre do palácio, e também precisaria de todos os recursos e condições necessários para fazer o que Deus havia colocado em seu coração.

Após Neemias relatar ao rei o motivo de sua tristeza, o rei lhe disse: Que me pedes agora? Então, Neemias orou ao Deus dos céus. E pediu ao rei tudo o que precisava para reedificar a cidade de Jerusalém, inclusive que teria que se ausentar do palácio e de seu cargo de copeiro do rei. E tudo o que ele pediu ao rei, o rei lhe concedeu.

Eis-me aqui, envia-me a mim é o tema central que o Senhor nos deu para este ano.
Amados irmãos, não podemos nos esquecer de que esta frase afirmativa é a resposta que o Senhor sempre espera de todos nós quando Ele nos pergunta: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Isaías 6.8
Mas quando é que o Senhor nos faz esta pergunta: A quem enviarei, e quem há de ir por nós?
Sempre que o Senhor nos fala o que Ele pretende fazer; quando ouvimos relatos de situações pelas quais a igreja e o mundo estão passando; penso que são também nessas horas que, de alguma forma, Ele nos pergunta: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Porque são nessas horas que Ele busca pessoas para cooperar com Ele naquilo que pretende fazer.

Aproximadamente no ano 445 A.C., Deus buscou na terra alguém para ajudá-Lo a cumprir Seus propósitos e fazer Sua vontade; e Ele encontrou Neemias, que fez o que Deus havia colocado em seu coração.
Quem reina em nossos corações, o nosso “eu”, ou o nosso Rei, Senhor e Salvador, Jesus Cristo?
Neemias é um dos exemplos que temos de servo que obedece a Deus e que cumpre Seus propósitos.
Hoje, vamos olhar para Neemias e ver algumas características deste servo de Deus, que recebeu de Deus uma missão e que a cumpriu cabalmente.

Neemias, imediatamente após ouvir acerca dos sofrimentos de seus compatriotas; e também das condições dos muros e das portas de Jerusalém; assentou-se, chorou, lamentou por alguns dias, e passou a jejuar e orar perante o Deus dos céus. Fez isso, aproximadamente, por quatro meses.
Sempre que ouvirmos relatos de situações pelas quais nossos irmãos, a igreja e o mundo estão passando, que imediatamente a gente também fique estarrecido, comece a chorar, lamente por vários dias, e passe a jejuar e orar perante Deus.

Para atender aos interesses de Deus, Neemias abriu mão de sua vida, de seus interesses, de seu cargo de copeiro do rei, de sua nobreza e do conforto que tinha no palácio.

O coração de Neemias estava em Deus e naquilo que Deus havia colocado em seu coração. E por mais que tentasse disfarçar, penso que não conseguiria esconder do rei onde estava o seu coração.
As pessoas com quem convivemos, principalmente aquelas que exercem autoridade sobre nossas vidas, percebem onde está o nosso coração.
Onde está o nosso coração, em Deus e em Seus propósitos, ou em nós e nos nossos interesses?
Nossos pés sempre estarão onde nossos corações estiverem.

Por dispor integralmente seu coração aos propósitos e à vontade de Deus, a boa mão de Deus era com Neemias, e o rei Artaxerxes lhe concedeu tudo o que ele precisava para cumprir o que Deus havia colocado em seu coração.
Quando o nosso coração está em Deus e em cooperar com Ele na realização dos Seus propósitos, Ele provê todos os recursos necessários de que viermos a precisar.

Embora inimigos conspirassem para intimidar Neemias e aqueles que com ele se uniram na reedificação de Jerusalém; mesmo sofrendo forte oposição desses inimigos; nunca pensou em desistir, pois o que Deus havia colocado em seu coração para fazer, ele fez. Neemias 2.10,19,20; 6.1-19
De alguma forma, sempre sofremos oposição na realização daquilo que Deus coloca em nosso coração; mas jamais devemos pensar em desistir, antes, crer que Deus fará aquilo que Ele disse que faria.

Neemias 2.17-,18

Neemias não fez sozinho o que Deus havia colocado em seu coração.
Em tempo oportuno, já em Jerusalém, Neemias declarou aos judeus, aos sacerdotes e aos nobres o que Deus pusera em seu coração. E eles se dispuseram para a reedificação da cidade, fortalecendo as mãos para a boa obra.

Romanos 15.4: Pois tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança.
Todos os detalhes escritos na Bíblia são importantes, pois foram inspirados pelo Espírito Santo. Vamos meditar em alguns detalhes do capítulo 3 de Neemias.

Quem eram as pessoas que trabalharam com Neemias na reedificação dos muros e das portas de Jerusalém? Diversas classes de pessoas: Sumo sacerdote; sacerdotes; ourives; perfumista; maiorais (governadores); mulheres; mercadores.
Quando lemos no capítulo 3 de Neemias que ourives, perfumistas, maiorais (governadores) e mercadores trabalharam na reedificação da cidade; nos lembramos de um princípio: Aquele que é servo de Deus subordina (submete; sujeita; torna dependente) sua vida, suas vocações, seus cargos e seus interesses pessoais a Deus, à Sua vontade e aos Seus propósitos.
Esses servos não abandonaram suas profissões e suas posições no governo, mas as subordinaram a Deus e aos propósitos de Deus. Ou seja, naquele momento, não era tempo de fabricar jóias, de fabricar perfumes, de negociar, de governar; e sim, de cumprir o propósito de Deus.
Amados irmãos, inúmeras vezes o Senhor nos disse que, para segui-Lo e obedecê-Lo, devemos subordinar a totalidade da nossa vida ao chamado que Ele nos fez e aos Seus propósitos; e não nos enganar tentando adaptar o nosso chamado ao nosso estilo de vida e aos nossos interesses.
Jesus disse às multidões que O acompanhavam: Assim, pois, todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo. Lucas 14:33

Ainda quanto aos detalhes do capítulo 3 de Neemias, vejam a ênfase que o Espírito Santo dá às seguintes expressões: Junto a ele – Junto dele – Junto deste – Junto deles – Junto a estes – Ao seu lado – Ao lado destes – Depois dele – Depois deles – defronte da sua casa – junto à sua casa – defronte da sua morada.

Com as expressões: junto a ele – junto dele – junto deste – junto deles – junto a estes – ao seu lado – ao lado destes; o Espírito Santo também quer dizer: Para que a obra de Deus seja feita e Seus propósitos cumpridos, é preciso que haja comunhão, unidade, harmonia e coordenação entre os servos do Senhor; que não existe ministério pessoal e independente; que todos nós precisamos estar debaixo do jugo de Jesus, e também do jugo de irmãos (jugo é lugar para duas pessoas); que devemos nos submeter uns aos outros; que jamais devemos deixar de congregar, de se afastar dos irmãos e da comunhão do corpo de Cristo; etc.
Precisamos aprender a trabalhar junto com os nossos irmãos, ao lado deles como companheiros de jugo, segundo as alianças que o Senhor tem feito em Sua igreja.
É “juntos” que o Senhor quer que compreendamos tudo o que Ele nos ensina; é “juntos” que Ele quer que façamos tudo o que Ele nos pede para fazer. Atos 2.14: Pedro, com os onze. Efésios 3.18: compreender, com todos os santos.

Com as expressões: depois dele – depois deles; o Espírito Santo também quer dizer: Para que a obra de Deus seja feita e Seus propósitos cumpridos, é preciso darmos continuidade ao serviço a Deus de outros irmãos; e também que outros irmãos deem continuidade ao nosso serviço a Deus.
1 Coríntios 3.6-9: Paulo plantou, Apolo regou.
Precisamos aprender também a trabalhar depois de outros irmãos, sob o fundamento que estes já colocaram; e igualmente, em tempo oportuno, preparar sucessores que assumam o nosso serviço a Deus.

Por que de repente, em algumas circunstâncias, não fazemos juntos a obra de Deus; não somente entre nós do MAC, mas também com outros ministérios?
Penso que uma das respostas a esta pergunta seja por causa das nossas preferências pessoais (simpatia; antipatia).

Não há como mantermos relacionamentos íntimos com todos os irmãos; por isso, o próprio Senhor promove relacionamentos mais chegados entre irmãos. Não estou falando de “panelinhas” que vivem separadas dos demais irmãos e da visão do ministério; mas de relacionamentos sadios entre irmãos mais chegados, que vivem e trabalham para Deus em prol da edificação da igreja.
Precisamos reconhecer a medida de Cristo na vida de cada um de nossos irmãos.

Com as expressões: defronte da sua casa – junto à sua casa – defronte da sua morada; o Espírito Santo também quer dizer: Para que a obra de Deus seja feita e Seus propósitos cumpridos, precisamos edificar nossa família em Cristo, nossos relacionamentos familiares e conjugais.
A edificação da nossa família em Cristo refletirá na igreja local.
Não é somente com os nossos irmãos em Cristo que temos que restaurar os nossos relacionamentos, muito mais, penso eu,
no nosso lar, os nossos relacionamentos familiares e conjugais.
Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela; mulheres sejam submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor; filhos, obedecei e honrai a vossos pais no Senhor, pois isto é justo; pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor. Efésios 5.22 à 6.4

“Muro” fala de unidade, comunhão, separação, proteção.
O que está dentro do muro é um único povo, o povo de Deus, e que tem tudo em comum.
O muro protege o povo de Deus contra os ataques do inimigo.
O muro separa o que está dentro daquilo que está fora (mundanismo).
Quando não há brechas na igreja, as coisas de fora, as coisas do mundo, não conseguem entrar; mas quando há brechas, elas entram, não somente no ministério, mas também em nossas famílias.

Amados irmãos, edifiquem na Rocha, que é Cristo, suas famílias, seus relacionamentos familiares e conjugais. Mas saiba de uma coisa: fora da igreja local você não conseguirá edificar sua família.

Ao nosso Senhor seja a honra, o poder eterno, a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém.

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