Sejam filhos de Deus que revelem o Seu amor | Mateus 18:3 – Gênesis 47:27-31 – 2 Samuel 15:1-12
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Domingo passado, o Senhor nos exortou a jamais desanimarmos em relação a Ele e à igreja, porque o desânimo nos paralisa. Ele nos lembrou que a pouca oração ou a falta dela pela igreja, e também a falta de engajamento de todos na obra de Deus, têm contribuído para que a igreja não cresça de maneira saudável e não avance nos propósitos de Deus. Como você, sendo um filho, servo e discípulo do Senhor, tem correspondido com Ele em relação a esses temas?
O TEMA DA MENSAGEM DE HOJE É:
Temos recebido do Senhor muitas orientações para voltarmos ao início, onde tínhamos nossos corações entregues a Ele, nossa vontade era estar em sua casa, buscando a sua presença. Queríamos agradar a Deus, nos preocupávamos em não pecar, buscávamos a cada dia se santificar, com tudo isso, íamos mudando a nossa vida tornando-a mais simples.
Mateus 18:3: …e disse: “Eu lhes asseguro que, a não ser que vocês se convertam e se tornem como crianças, jamais entrarão no Reino dos céus.
A criança é pura, não vê maldade, acaba sendo humilde, torna as coisas simples, confia fielmente e quer muito aprender as coisas, é assim que Deus espera que seus filhos sejam.
Para um pai, os filhos sempre serão suas crianças, mesmo que já estejam velhos.
Vendo como está o mundo, Deus me incomodou a meditar: como podemos ser essa criança que nos fará entrar no Reino dos céus?
É tudo bem engraçado, nós que somos adultos temos que tornar a ser crianças, mas também temos a responsabilidade de cuidar das nossas crianças para elas não se desviarem do caminho.
Hoje vivemos num mundo recheado de informações, muitos conhecimentos, os pais são “expertises” em educação infantil, quantos profissionais conhecem no profundo a mentalidade, sentimentos e comportamentos das crianças, para que elas tenham suas vidas bem equilibradas.
Do outro lado vejo uma fragilidade numa geração que deveria ser bem resolvida. Doenças mentais, insegurança, incertezas, muitas vezes vagos e desinteressados, entre outras coisas.
Já é tão difícil para nós adultos cuidarmos das nossas vidas, quantos pensamentos, tentativas, sentimentos que não sabemos se serão bons ou ruins para nós, ainda mais tentar guiar a vida de um pequenino.
Você e eu não temos condição nenhuma de levar nossas crianças a uma vida plena e feliz como desejamos. Precisamos tomar cuidado para não as traumatizar e entortar seus caminhos neste mundo.
Deus me levou a dois textos para trazer revelação a esse tema:
Gênesis 47: ²⁷ Os israelitas se estabeleceram no Egito, na região de Gósen. Lá adquiriram propriedades, foram prolíferos e multiplicaram-se muito. ²⁸ Jacó viveu dezessete anos no Egito, e os anos da sua vida chegaram a cento e quarenta e sete. ²⁹ Aproximando-se a hora da sua morte, Israel chamou seu filho José e lhe disse: “Se quer agradar-me, ponha a mão debaixo da minha coxa e prometa que será bondoso e fiel comigo: Não me sepulte no Egito. ³⁰ Quando eu descansar com meus pais, leve-me daqui do Egito e sepulte-me junto a eles”. José respondeu: “Farei como o senhor me pede”. ³¹ Mas Jacó insistiu: “Jure-me”. E José lhe jurou, e Israel curvou-se apoiado em seu bordão.
Aqui temos José filho do Jacó (Israel), ele passou por várias situações em sua vida, porém desde o início vemos que José tinha uma conexão com Deus e mesmo sem entender, passou por tudo firme, sabendo que Deus era com ele e que nada está fora do Seu controle.
José nos ensina a honrar nossos pais, Jacó fez um pedido e ele o cumpriu, mesmo não tendo mais o seu pai para cobrá-lo.
O que fez José ser quem ele foi, não foi Jacó, mas sim Deus, porém acredito que Jacó durante a sua vida demonstrou Deus a seus filhos e José recebeu essa revelação em seu coração.
2 Samuel 15: ¹ Algum tempo depois, Absalão adquiriu uma carruagem, cavalos e uma escolta de cinqüenta homens. ² Ele se levantava cedo e ficava junto ao caminho que levava à porta da cidade. Sempre que alguém trazia uma causa para ser decidida pelo rei, Absalão o chamava e perguntava de que cidade vinha. A pessoa respondia que era de uma das tribos de Israel, ³ e Absalão dizia: “A sua causa é válida e legítima, mas não há nenhum representante do rei para ouvi-lo”. ⁴ E Absalão acrescentava: “Quem me dera ser designado juiz desta terra! Todos os que tivessem uma causa ou uma questão legal viriam a mim, e eu lhe faria justiça”. ⁵ E sempre que alguém se aproximava dele para prostrar-se em sinal de respeito, Absalão estendia a mão, abraçava-o e beijava-o. ⁶ Absalão agia assim com todos os israelitas que vinham pedir que o rei lhes fizesse justiça. Assim ele foi conquistando a lealdade dos homens de Israel. ⁷ Ao final de quatro anos, Absalão disse ao rei: “Deixa-me ir a Hebrom para cumprir um voto que fiz ao Senhor. ⁸ Quando o teu servo estava em Gesur, na Síria, fez este voto: Se o Senhor me permitir voltar a Jerusalém, prestarei culto a ele em Hebrom”. ⁹ “Vá em paz! “, disse o rei. E ele foi para Hebrom. ¹⁰ Absalão enviou secretamente mensageiros a todas as tribos de Israel, dizendo: “Assim que vocês ouvirem o som das trombetas, digam: Absalão é rei em Hebrom”. ¹¹ Absalão levou duzentos homens de Jerusalém. Eles tinham sido convidados e nada sabiam nem suspeitavam do que estava acontecendo. ¹² Depois de oferecer sacrifícios, Absalão mandou chamar da cidade de Gilo Aitofel, que era de Gilo, conselheiro de Davi. A conspiração ganhou força, e cresceu o número dos que seguiam Absalão.
Absalão era um dos filhos de Davi, ele também teve uma vida conturbada, porém ao contrário de José, ele se revoltou contra seu pai de tal forma que o desejava matar. Conseguiu através de uma rebelião tomar o trono do pai, mas toda essa desonra levou-o à morte.
Davi tão ligado a Deus, porém dá para perceber que ele não demonstrava isso para seu filho. Talvez por ser rei e estar ocupado com suas atribuições, foi insuficiente em demonstrar Deus pelo menos para Absalão.
Jacó e Davi – homens de Deus que viveram suas vidas e tiveram altos e baixos, porém no tratar com seus filhos tiveram resultados opostos.
José e Absalão – filhos que foram criados por homens ligados a Deus, mas que não receberam a mesma revelação ao contemplarem os seus pais.
O que isso nos ensina é que não somente precisamos ser filhos de Deus, mas principalmente que nossa vida revele quem Deus é, pois só assim poderemos contagiar nossos filhos a receberem o Senhor em suas vidas e possam viver de forma honrosa para Deus e consequentemente para seus pais.
Assim veremos o crescimento da igreja de Cristo no meio do nosso ministério, sejam adultos ou crianças, para Deus todos nós somos seus filhos.
Jesus é o nosso maior e melhor exemplo de como devemos viver demonstrando Deus em nossas vidas, ele é o homem perfeito, o nosso padrão.
João 15:5: …sem mim vocês não podem fazer coisa alguma.
Digno é o Cordeiro que foi morto de receber poder, riqueza, sabedoria, força, honra, glória e louvor! Apocalipse 5:12
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