Raiz de amargura

COMPARTILHE esta MENSAGEM

03/07/2022
Tema da mensagem de hoje: Raiz de amargura
Abaixo estão os links para você acessar o vídeo desta e de outras ministrações.
https://www.facebook.com/aguiadecristo
https://www.youtube.com/user/aguiadecristo1997

Hebreus 12.14-17

¹⁴ Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor,

• Nós, cristãos, devemos ter paz com todas as pessoas o tempo todo; inclusive quando somos perseguidos e sofremos por Cristo e pelo Evangelho.
  Devemos lutar para ter paz com todos os homens e também pela paz entre os homens.
  Geralmente, os nossos problemas estão relacionados com pessoas próximas. Se estamos magoados e feridos, é porque alguém nos magoou e nos feriu; se estamos decepcionados, é porque alguém nos decepcionou; se estamos tristes, é porque alguém nos entristeceu; etc.
  Mas o nosso Senhor nos diz: Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus. Mateus 5.9
  É sempre bom lembrar que nós também magoamos, ferimos, decepcionamos e entristecemos pessoas.

• O Espírito nos diz que, até a vinda do Senhor, aquele que é justo continue na prática da justiça, e o santo continue a santificar-se. Apocalipse 22.11
  Até a vinda do Senhor, a santificação que devemos seguir, naturalmente, é a santificação prática, aquela que é diária e ininterrupta, e que envolve obediência ao Senhor, cooperação na obra e propósitos do Senhor, seguir a paz etc.
  Seguir a paz e santificar-se caminham juntos.
  Esta santificação é uma prova de que temos uma nova vida em Cristo; que fomos separados para Deus e para os Seus propósitos; que o Espírito Santo está trabalhando em nossas vidas para sermos conforme a imagem do Filho de Deus, para que Cristo seja formado em nós etc. (Romanos 8.29; Gálatas 4.19).
  Não se trata apenas de nos separarmos daquilo que contamina, mas também de nos parecermos cada dia mais com o Filho de Deus.
  É óbvio que nenhum versículo da Bíblia afirma que nos tornaremos perfeitamente santos aqui neste mundo. Mas se queremos ver o Senhor, devemos seguir a santificação.
  Por isso que somos exortados a purificar-nos de toda impureza, tanto da carne como do espírito. Como fazemos isso? Aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus. 2 Coríntios 7.1

¹⁵ atentando, diligentemente, por que ninguém seja faltoso, separando-se da graça de Deus; nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe, e, por meio dela, muitos sejam contaminados; ¹⁶ nem haja algum impuro ou profano, como foi Esaú, o qual, por um repasto, vendeu o seu direito de primogenitura. ¹⁷ Pois sabeis também que, posteriormente, querendo herdar a bênção, foi rejeitado, pois não achou lugar de arrependimento, embora, com lágrimas, o tivesse buscado.

• Os versículos 15 e 16 nos apresentam quatro pecados, que assim como todos os pecados, devem ser evitados; e eles estão assim descritos: faltoso; raiz de amargura; impuro; profano.
  Faltoso: Diz respeito à apostasia, que é a negação e o abandono da fé em Deus, que leva a pessoa a separar-se de Deus e de Sua graça. 1 Timóteo 4.1: Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios…
  Raiz de amargura: Sentimento de mágoa que se enraizou no coração.
  Impuro: Resumidamente, é aquele que não é puro; que apresenta mistura; que se adulterou, mudando sua origem e essência.
  Profano: Que não tem consideração e respeito pelas coisas de Deus.

• Esaú, irmão gêmeo de Jacó, foi impuro e profano, pois não se importou com sua primogenitura; ele não valorizou as coisas espirituais, as coisas de Deus.
• Voluntariamente, por uma satisfação momentânea, por um simples prato de comida, ele vendeu para seu irmão sua bênção, isto é, seu direito de primogenitura (a herança que receberia por ser o filho mais velho de Isaque).
• Deliberadamente, Esaú fez inúmeras escolhas erradas na vida.
• Posteriormente, Esaú até quis herdar a bênção, mas já era tarde, e foi rejeitado.
• Ele não se arrependeu de ter feito o que fez, de trocar sua bênção por um prato de comida. Na verdade, Esaú chorou de remorso.
• O remorso e o arrependimento, ambos, têm como consequência a tristeza e, por vezes, com lágrimas. Mas qual a diferença entre remorso e arrependimento? Resumidamente:
  Remorso é tristeza pelas consequências de um pecado, mas não pelo pecado em si.
  Pecado sempre é contra Deus, e ofende diretamente a santidade de Deus e também afeta o relacionamento com Ele.
  Quem tem remorso não está preocupado por ter ofendido a Deus com seus pecados. O remorso não produz mudança de vida.
  Esaú não demonstrou sinal algum de arrependimento, mas de raiva, a ponto de até querer matar seu irmão.
  Arrependimento é tristeza por ter pecado contra Deus, por ter ofendido Sua santidade, por ter comprometido o relacionamento com Ele. O arrependimento produz mudança de vida.
  Hoje, infelizmente, muitos buscam somente a bênção de Deus, mas não o arrependimento.

O remorso tem tudo a ver com o ego; o arrependimento tem tudo a ver com Deus.

… nem haja alguma raiz de amargura que, brotando, vos perturbe, e, por meio dela, muitos sejam contaminados.
Raiz de amargura: Sentimento de mágoa que se enraizou no coração. Significa que um cristão ficou magoado por ter sido ferido por alguém, e este sentimento entrou no coração, criou raiz e brotou, passando a perturbá-lo, como também os que estão ao seu redor. Tal sentimento se revela na fisionomia, nas palavras e no comportamento daqueles que o tem, e contamina as pessoas ao redor.

Você que é cristão, já foi ferido e ofendido por alguém? Sim!
E você ficou magoado após ter sido ferido e ofendido por essa pessoa? Sim!
E esta mágoa entrou em seu coração, criou raiz e brotou, e tem perturbado você e também aqueles que estão ao seu redor? A maioria responde que não.
Quando estamos magoados e ressentidos com uma pessoa (irmão), criamos barreiras entre nós e essa pessoa, fechamos o nosso coração para ela, e a nossa tendência sempre é depreciá-la, e a simples menção do nome dela já é o suficiente para “torcermos o nosso nariz”.
Mas você perdoou e ama a pessoa que te feriu e te magoou? A maioria responde que sim.
Vou perguntar de novo: Você perdoou e ama a pessoa que te feriu e te magoou? A maioria ainda responde que sim.
Vou perguntar mais uma vez: Você perdoou e ama a pessoa que te feriu e te magoou? Pensando bem…

Quando olhamos para a vida dos apóstolos, após serem cheios do Espírito Santo, nunca os vimos se sentindo ofendidos; porque para eles, quando ofendidos, na verdade, era Cristo Jesus, o Senhor deles, que estavam ofendendo, e não eles.
Na verdade, são os carnais que se ofendem, não os espirituais e os que discernem o corpo de Cristo.
Os carnais se ofendem até com Jesus; que dirá com um irmão, líder ou pastor! Lucas 11.45
Não é o corpo que é ofendido, mas o Cabeça do corpo, que é Cristo.

Você que é cristão, já feriu alguém? Sim!
E o que você fez após ferir essa pessoa? A maioria afirma que verdadeiramente se arrependeu, que pediu perdão, que ama essa pessoa e que mantém comunhão com ela.
Mas você verdadeiramente se arrependeu, pediu perdão a ela, a ama e mantém comunhão com ela? Sim!
Vou perguntar de novo: Você verdadeiramente se arrependeu, pediu perdão a ela, a ama e mantém comunhão com ela? Sim!
Vou perguntar mais uma vez: Você verdadeiramente se arrependeu, pediu perdão a ela, a ama e mantém comunhão com ela? Pensando bem…
Os carnais também têm muita dificuldade para se arrepender, para pedir perdão e para manter comunhão com aqueles que ofenderam.

Efésios 4.31,32: Longe de vós, toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda malícia. Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou.
Colossenses 3.19: Maridos, amai vossa esposa e não a trateis com amargura.

Portanto, meus amados irmãos, no corpo de Cristo não pode haver faltosos, amargurados, impuros e profanos.

Ao nosso Senhor seja a honra, o poder eterno, a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém.

 

Clique no link abaixo e saiba como utilizar o conteúdo desta postagem.

O conteúdo desta publicação é licenciado sob
Creative Commons Attribution-NoDerivatives 4.0 International License