Por esta causa vivemos e morremos.

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07/03/2021 – Tema da mensagem de hoje: Por esta causa vivemos e morremos.
Abaixo estão os links para você acessar o vídeo desta e de outras ministrações.
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Efésios 3.1,2: Por esta causa eu, Paulo, sou o prisioneiro de Cristo Jesus, por amor de vós, gentios, se é que tendes ouvido a respeito da dispensação da graça de Deus a mim confiada para vós outros…

Há um consenso de que a carta de Paulo aos efésios foi escrita durante sua primeira prisão.
Paulo não escreve que é prisioneiro do Império Romano, mas de Cristo Jesus. Sim, seu corpo está encarcerado e sofrendo, mas seu espírito está com Cristo Jesus nos lugares celestiais.
A frase “por esta causa” refere-se ao que Paulo escreveu anteriormente, que os judeus e gentios são unidos pela cruz de Cristo.
“Por esta causa”, em outras palavras, significa: “por causa de Cristo”; “pela causa de Cristo”; “pelo Evangelho da graça e da verdade”; “pelos interesses do Reino de Deus”; “pelo chamado de Deus para Paulo”; etc.
Portanto, Paulo foi preso por atender e cumprir cabalmente o chamado que o Senhor lhe havia feito.
Lucas 9.24: Pois quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; quem perder a vida por minha causa, esse a salvará.
Nossa vida é salva quando a perdemos por causa de Jesus.

Quando lemos e meditamos o Novo Testamento, nos é revelado o quanto os apóstolos e discípulos de Jesus eram comprometidos com Cristo e com a causa de Cristo.
Por Cristo e pela causa de Cristo é que eles viveram, se comprometeram e morreram. Eles estavam completamente comprometidos com Cristo e com a causa de Cristo.
Havia um entendimento muito claro entre eles, principalmente entre os apóstolos, de que já não se pertenciam, pois estavam absolutamente comprometidos com Cristo e com a causa de Cristo.
Este também deve ser o nosso entendimento e a nossa visão; o que realmente faz pulsar e arder o nosso coração. Porque, de fato, o chamado de Deus afeta todas as áreas de nossas vidas.
Vamos considerar alguns pontos de como o chamado do Senhor afeta nossas vidas.

Precisamos ter uma firme convicção de que o chamado vem de Deus.
Não pode haver nenhuma dúvida em nosso coração quanto ao nosso chamado.
Esta convicção vem por meio de revelações e de testificações em nosso espírito (testemunho interior), que acontece gradativamente, através de pregações; sonhos; direções; palavras proféticas; manifestações dos dons espirituais em nossas vidas; palavras ditas por pastores, lideranças, irmãos; etc.
Até que chega um momento em que estamos absolutamente convictos, certos e seguros de que Deus de fato nos chamou.
Você se lembra de quando foi chamado por Deus?
Quando Deus me chamou, eu não conseguia mais pensar e viver minha vida sem considerar o chamado de Deus. Minha vida passou girar em torno do chamado que o Senhor me fez.

Algo que também precisamos entender muito bem é que o nosso chamado já existia antes mesmo de nascermos.
Jeremias 1.5: Antes que eu te formasse no ventre materno, eu te conheci, e, antes que saísses da madre, te consagrei, e te constituí profeta às nações.
Creio que todos nós podemos nos identificar com esta palavra, que o nosso chamado também já existia antes mesmo de nascermos fisicamente.
Gálatas 1.15-16b: Quando, porém, ao que me separou antes de eu nascer e me chamou pela sua graça, aprouve revelar seu Filho em mim, para que eu o pregasse entre os gentios, … Lembram-se: foi por esta causa que Paulo foi preso.
Imagine só, Paulo, que foi fariseu e perseguidor da igreja, que consentiu na morte dos cristãos, que fazia tantas atrocidades contra os discípulos de Jesus, mas que foi chamado pelo Senhor antes mesmo de nascer.
Apesar das nossas trajetórias e dos contextos nos quais nascemos e vivemos, assim como o profeta Jeremias e o apóstolo Paulo, Deus também já havia nos separado antes mesmo de nascermos fisicamente.

Por isso, amados irmãos, que o nosso chamado é algo muito sério e importante diante de Deus; e claro, deve ser também a coisa mais séria e mais importante de nossas vidas.

2 Coríntios 5.18,19: Ora, tudo provém de Deus, que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo e nos deu o ministério da reconciliação, a saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação.
Por causa do pecado, estávamos mal com Deus e longe Dele. Mas Deus enviou Jesus para morrer pelos nossos pecados, para termos paz com Deus e nos fazer amigos de Deus.
Portanto, nós, os já reconciliados com Deus, somos ministros de Deus e devemos proclamar ao mundo a mensagem da reconciliação, que é o Evangelho da graça e verdade.
O primeiro passo da nossa missão é sair e anunciar às pessoas a mensagem da reconciliação.

Cumprir o nosso chamado deve ser a prioridade das prioridades em nossas vidas. Porque o chamado de Deus é mais importante do que a nossa própria vida. Isso pode parecer muito estranho para nós, mas não deveria, pois não é para Deus.
Cumprir o chamado, ser fiel ao chamado, corresponder ao chamado, é mais importante do que a nossa própria vida.
Atos 20.24: Mas em nada tenho a minha vida por preciosa, contanto que cumpra com alegria a minha carreira, e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do evangelho da graça de Deus. ARC
1 Coríntios 9.23: Tudo faço por causa do evangelho, com o fim de me tornar cooperador com ele.

O Senhor, nestes dias, tem nos levado a refletir sobre o nosso chamado, para que a gente entenda a exata dimensão da realidade do chamado que Ele nos fez; e lembram-se, do chamado que Ele nos fez quando ainda estávamos no ventre de nossas mães.

Jamais podemos nos esquecer de que também fomos comprados pelo sangue de Jesus; de que não pertencemos mais a nós mesmos e a ninguém; de que somos escravos do Senhor; de que nos tornamos propriedade exclusiva de Deus; etc. E tudo isso é também muito importante e sério para Deus, e dever ser para nós também.
Ele é o Senhor, o nosso Dono; por isso não temos escolha.
O chamado que Ele nos fez não é opcional: “Talvez um dia, quem sabe, eu queira, ou não, cumprir o meu chamado e exercer um ministério”. Isso não existe.
Não se trata de uma opção; também não é uma possibilidade
1 Coríntios 9.16: Se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois sobre mim pesa essa obrigação; porque ai de mim se não pregar o evangelho!

Já que o chamado de Deus não é uma opção para nós, tampouco uma possibilidade, então, a nossa vida deve girar em torno deste chamado.
É o chamado que deve girar em torno da vida, ou é a vida que deve girar em torno do chamado? É a vida que deve girar em torno do chamado; porque o chamado é mais importante do que a vida.
A vida é que deve se adequar ao chamado. A vida é que deve se sujeitar ao chamado.
Não é a vida que é importante; cumprir o chamado que é importante.

Que coisas têm ocupado as nossas vidas? Basicamente são as seguintes: Nosso chamado; as necessidades que surgem; as oportunidades que aparecem.
É importante que tenhamos em nossa mente e em nosso coração uma hierarquia de prioridades bem clara em relação às coisas que ocupam a nossa vida.
Para nós, servos (escravos) do Senhor; para nós, que pertencemos a Ele; as prioridades são: 1.ª O chamado; 2.ª As necessidades que surgem; 3.ª As oportunidades que aparecem.
Por que esta hierarquia é importante? Porque corremos o risco de ficar muito envolvidos com as necessidades ou com as oportunidades, a ponto de esquecermos e negligenciarmos o chamado. De repente, podemos facilmente cair neste erro.

Por que o chamado de Deus é a prioridade na nossa vida? Porque estamos vivos para Deus, em Cristo Jesus; porque o chamado é a nossa vida com Deus, em Cristo Jesus; porque o chamado é a nossa identidade em Cristo.
O chamado é a nossa identidade porque é o Senhor que nos diz o que somos; e o que nós somos em Deus aponta diretamente para o que devemos fazer.
Sabemos o que Deus diz a nosso respeito? Quem Deus diz que nós somos? É a partir do que Deus nos diz, desta verdade, desta realidade, que devemos fazer tudo na vida: pensar, sentir, falar, priorizar, decidir, trabalhar, agir, comprar, vender, passear, etc.
É bem possível que estejamos envolvidos com muitas coisas que não tem nada a ver com o nosso chamado e de quem somos em Deus. Por isso, o que somos em Deus é que defini o que devemos fazer; logo, o que somos em Deus é mais importante do aquilo que fazemos.

Vamos ver o que SENHOR disse a respeito de Jeremias; o que Jeremias disse a respeito de si mesmo; e a não aceitação do SENHOR às desculpas de Jeremias:
Jeremias 1.5-8: Antes que eu te formasse no ventre materno, eu te conheci, e, antes que saísses da madre, te consagrei, e te constituí profeta às nações. Então, lhe disse eu: ah! SENHOR Deus! Eis que não sei falar, porque não passo de uma criança. Mas o SENHOR me disse: Não digas: Não passo de uma criança; porque a todos a quem eu te enviar irás; e tudo quanto eu te mandar falarás. Não temas diante deles, porque eu sou contigo para te livrar, diz o SENHOR.
Após o SENHOR repreendê-lo, Jeremias, embora uma criança, creu, assumiu e viveu plenamente o chamado para o qual o Senhor o havia consagrado e constituído. O que o Senhor disse a respeito de Jeremias determinou o seu chamado, consequentemente, toda a sua vida e o que ele deveria fazer.

O nosso ministério flui deste entendimento, de quem somos em Deus.
É na nossa verdadeira identidade em Deus que estão a graça, o poder, a provisão, a unção, o propósito, e tudo o que for necessário para cumprirmos o nosso chamado.

E quanto às nossas necessidades?
Estamos no mundo e temos muitas necessidades. Mas mesmo diante de todas as nossas necessidades, jamais podemos deixar de lado de quem somos em Deus e o que devemos fazer.
Mesmo diante de todas as nossas necessidades Deus não nos dá o direito de deixarmos de lado o nosso chamado, de quem somos Nele o que devemos fazer.
Experimente dizer para Deus que você não vai poder cumprir o chamado que Ele lhe fez porque você precisa cuidar da sua família, trabalhar, estudar, cuidar da sua carreira, realizar os seus sonhos, cuidar dos seus bens, descansar, viajar, etc.
Sabe por que Deus não aceita as nossas desculpas? Porque lá no fundo, o que realmente estamos dizendo para Deus é que todas essas coisas são mais importantes para nós do que aquilo que Ele nos chamou para fazer.
Por exemplo, houve momentos em que o apóstolo Paulo precisou fabricar tendas para se manter; mas em nenhum momento ele se esqueceu do seu chamado, tampouco se desviou dele, pois jamais deixou de cumpri-lo e de fazer o que deveria fazer em Deus. Em nenhum lugar da Bíblia encontramos Paulo se desviando do chamado e do Evangelho. Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. 2 Timóteo 4.7. Ele também disse: …porque ai de mim se não pregar o Evangelho. 1 Coríntios 9.16b.

Quanto às oportunidades que aparecem, o entendimento é o mesmo das necessidades.
Também diante de todas as oportunidades que aparecem, jamais podemos deixar de lado quem somos em Deus e o que devemos fazer.
Temos que ter muito cuidado com as oportunidades, mesmo que sejam boas, pois podem nos levar para bem longe de quem somos em Deus e daquilo que precisamos fazer.
Diante de todas as oportunidades que aparecem devemos fazer a seguinte pergunta: Esta oportunidade me levará mais perto de Deus; construirá um caminho para que eu me envolva ainda mais com quem sou em Deus e o que devo fazer em Deus; ou ela me afastará Dele, do meu chamado e da comunhão dos santos?
Imaginem a gente chegando lá no céu e a primeira coisa que o Senhor nos pergunta é: O que você fez com a identidade que Eu te dei e com o chamado e a missão que confiei a você?
Será que até lá no céu vamos continuar nos desculpando com Deus? Sabe o que é, Senhor: Eu precisei cuidar da minha família; precisei trabalhar; eu tinha sonhos, planos e projetos para realizar; eu precisei estudar muito para proporcionar à minha família uma condição melhor de vida; eu precisei comprar juntas de bois; eu precisei comprar propriedades e cuidar delas; eu precisei fazer negócios, comprar e vender; eu precisei me casar; eu precisei passear muito para descansar, porque correr atrás de todas estas coisas me deixou muito cansado; etc.
É triste, mas na parábola da grande ceia, ou se preferir, na parábola das desculpas, tais pessoas não provarão a Ceia do Senhor. Lucas 14.24
Mas pastor, todas essas coisas são boas: família; trabalho; sonhos; planos; projetos; estudar; comprar; vender; casar; viajar; passear; etc.

Mas por que Deus não nos permite, ou não nos dá espaço nas questões relacionadas com necessidades e oportunidades? Porque Ele mesmo é que supre todas as nossas necessidades e nos dá todas as oportunidades.
Portanto, precisamos confiar em Deus plenamente em todo tempo, mesmo que isso nos custe a própria vida. Sabe por quê? Porque vivemos e morremos pela causa de Cristo.

Ao nosso Senhor seja a honra, o poder eterno, a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém.

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