Disciplina espiritual

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ENCONTRO DE PASTORES, SUPERVISORES E LÍDERES

Penso que as questões com as quais temos mais dificuldade e de que precisamos de ajuda têm a ver com a “disciplina espiritual”. Por exemplo:

  • Orar fervorosamente todos os dias.
  • Encontrar-se todos os dias com o Senhor no lugar secreto.
  • Meditar a Palavra de Deus todos os dias.
  • Jejuar com frequência.
  • Vencer as tentações (pecados) todos os dias.
  • Etc.

Nós, líderes no ministério, não podemos orar por orar, mas orar fervorosamente; porque a oração para nós é uma necessidade; ela é a prova da nossa total dependência de Deus.
Além disso, como líderes, temos um encargo de oração diante de Deus. Para nós, orar é uma obrigação, um compromisso, uma incumbência, uma responsabilidade.
Nosso encargo como líderes é orar pela igreja; pelo ministério, pelas suas lideranças e por tudo que envolve o ministério; orar uns pelos outros; etc.

A nós, muito foi dado por Deus, e muito Ele nos exigirá. Em nós, Deus depositou toda a Sua confiança, e muito mais Ele nos pedirá. Lucas 12:48

É claro que a missão e o nosso chamado não são peso para nós, antes, graça de Deus, amor por Ele, prazer em obedecê-Lo e servi-Lo etc.

Precisamos vencer não apenas as nossas dificuldades e desafios pessoais, mas também os corporativos; afinal de contas, somos o Corpo de Cristo, a Igreja do Deus vivo no mundo.

Atos 12 relata que o rei Heródes mandou prender alguns da igreja para os maltratar.
Nessa ocasião, ele matou Tiago, irmão de João, e mandou prender Pedro.
Mas havia oração incessante a Deus por parte da igreja a favor de Pedro.
Esta oração corporativa e incessante da igreja foi ouvida por Deus, e o Senhor enviou um anjo para libertar Pedro daquela prisão.

Não estamos presos em um cárcere físico como Pedro estava; mas será que não estamos, de alguma forma, presos em cadeias espirituais, ou intelectuais, ou emocionais, ou sentimentais?
Se sim, tais prisões não têm nada a ver com Deus, mas com a gente e com pessoas.

A igreja sabia que Pedro estava preso, e orou incessantemente por ele, e o Senhor o libertou.
Se for o caso, a igreja sabe que, de alguma forma, ainda estamos presos espiritualmente, ou intelectualmente, ou emocionalmente, ou sentimentalmente? Se ela não sabe, como poderá orar por nós? Mas como a igreja fica sabendo? Quando perseveramos na comunhão e nas orações; quando somos transparentes; quando compartilhamos com nossos irmãos os nossos desafios, necessidades, dificuldades, lutas, vitórias etc.

Geralmente, compartilhamos primeiro com o nosso líder imediato; e depois, da melhor maneira possível, compartilhamos com nossos irmãos da célula.

Por isso, em honra a Deus, e da melhor maneira possível, temos que compartilhar, primeiramente, com o nosso líder imediato: as dificuldades e desafios que estamos enfrentando em relação à disciplina espiritual; as cadeias que nos têm feito prisioneiros; os nossos desafios, necessidades, dificuldades, lutas; e também as vitórias.
E a oração incessante dele e dos irmãos por nós chegará à presença de Deus; e assim como foi com Pedro, o Senhor também nos libertará das nossas cadeias.
Também temos que prestar contas ao nosso líder imediato do nosso serviço a Deus.

Prestaremos contas a Deus pela nossa família e pelo nosso ministério.
Diante de Deus temos responsabilidades para com a nossa família e para com a igreja. Só não podemos favorecer uma em detrimento [prejuízo] da outra. Para isso, obviamente, nossa amizade e intimidade com Cristo, através do Espírito Santo, são necessárias e insubstituíveis.

Por isso, e por tudo o que o nosso Senhor já nos falou e nos ordenou, é crucial que a gente reveja [pense melhor a respeito] e avalie [atribua valor] o nosso sistema de valores em relação a tudo que envolve a nossa vida, inclusive em relação ao nosso tempo; para que, seja na nossa família ou na igreja, não falhemos, antes, cumpramos o propósito de Deus.

Temos que nos concentrar nos propósitos de Deus, tanto para a nossa família como para a igreja.

Senhor, obrigado por Tua maravilhosa graça.

Ao nosso Senhor seja a honra, o poder eterno, a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém.

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