Colhemos o que semeamos | Gálatas 6.6-10
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Colhemos o que semeamos | Gálatas 6.6-10
A igreja é o Corpo de Cristo, onde os seus membros compartilham (repartem, dividem) com alegria e gratidão as bênçãos que recebem de Deus, e também as fraquezas, os desafios e as dificuldades pelas quais passam na vida.
Isto só é possível quando se vive em comunhão.
No texto de Gálatas 6.6-10, o Senhor nos exorta (nos estimula, nos anima) a semearmos na vida dos nossos irmãos.
Semear significa compartilhar com as pessoas as bênçãos que recebemos de Deus, e isto, com alegria e gratidão.
Gálatas 6:6: Mas aquele que está sendo instruído na palavra faça participante de todas as coisas boas aquele que o instrui.
Na prática, como obedecemos Gálatas 6.6? Compartilhando (repartindo, dividindo) todas as coisas boas que possuímos com aqueles que nos instruem na Palavra de Deus.
É o Senhor que planta em uma igreja local aqueles que Ele salva.
Foi Ele que nos salvou e nos plantou aqui na Águia de Cristo.
É Cristo Jesus que concede às igrejas locais os seus ministros que, com amor, gratidão, discernimento, humildade e reconhecimento, devemos recebê-los em nossas vidas como enviados Dele, pois é através deles que o Senhor nos aperfeiçoa. Efésios 4.11-16
Veja como devemos tratá-los:
1 Tessalonicenses 5: 12 Agora, vos rogamos, irmãos, que acateis com apreço os que trabalham entre vós e os que vos presidem no Senhor e vos admoestam; 13 e que os tenhais com amor em máxima consideração, por causa do trabalho que realizam. Vivei em paz uns com os outros.
1 Timóteo 5:17: Devem ser considerados merecedores de dobrados honorários os presbíteros que presidem bem, com especialidade os que se afadigam na palavra e no ensino.
Portanto, quanto àqueles que o Senhor nos enviou, devemos recebê-los em nossas vidas com amor, alegria e gratidão.
Para com aqueles que nos instruem na Palavra de Deus, somos responsáveis por acatá-los em máxima consideração, respeitá-los, apoiá-los e orar por eles; não somente isso, mas também compartilhar (repartir, dividir) com eles todas as coisas boas que possuímos.
Jesus faz um alerta àqueles que não recebem os enviados de Deus. Este alerta deve nos tocar profundamente e aumentar ainda mais o nosso temor a Deus.
Após censurar os escribas e fariseus e dirigir a eles diversos “ais” (Mateus 23.1-36), Jesus proferiu um lamento, com emoção indescritível, sobre a cidade de Jerusalém, justamente por não receber os enviados de Deus. Veja o alerta de Jesus: Mateus 23: 37 Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes quis eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vós não o quisestes! 38 Eis que a vossa casa vos ficará deserta.
Veja o que Jesus nos diz acerca daqueles que Ele nos envia: João 13.20: Em verdade, em verdade vos digo: quem recebe aquele que eu enviar, a mim me recebe; e quem me recebe recebe aquele que me enviou.
Irmãos, compreendemos com clareza o que João 13.20 nos revela a respeito dos enviados de Deus? Nós os recebemos em nossas vidas com amor, alegria, gratidão, discernimento, humildade, reconhecimento e honra, como se fossem o próprio Deus Filho e o próprio Deus Pai?
O povo, com quem Deus tinha uma aliança, matava e apedrejava os Seus enviados.
Quando o povo não reconhecia e não recebia os enviados de Deus, uma das primeiras reações do povo era apedrejá-los e matá-los.
Mesmo assim, o Senhor amava Seu povo, pois nunca deixou de enviar Seus servos para guiá-lo.
Mas como sabemos se alguém é realmente um enviado de Deus? Tendo intimidade com o Espírito Santo, pois é Ele que testifica isso em nosso espírito.
Aqueles que a nossa carne não recebe e nem reconhece como enviados de Deus, geralmente, são estes os enviados de Deus.
Israel não recebeu e não reconheceu os profetas que o Senhor lhe enviou; antes, recebeu e deu crédito aos falsos profetas que o iludiam com falsas profecias e visões.
O próprio Jesus veio para o que era Seu, e os Seus não O receberam. João 1.11
Israel não recebeu Jesus, o Messias tão esperado e desejado.
Temos recebido com amor, alegria, gratidão, discernimento, humildade, reconhecimento e honra aqueles que o Senhor nos enviou? Se assim os recebemos, aleluia, glória a Deus, pois o que eles nos dizem tem peso e autoridade sobre nós, e suas vidas, exercem influência sobre as nossas vidas, visto serem enviados de Deus.
Mas, se assim não os recebemos, é claro que também o que eles nos dizem não tem importância para nós, tampouco suas vidas exercem influência sobre nós.
Se não os recebemos, qual tem sido, então, a nossa reação e atitude para com eles? De repente, a mesma de Jerusalém: matá-los e apedrejá-los.
É claro que, hoje, os crentes que não recebem os enviados de Deus, não os matam e não os apedrejam literalmente, mas o fazem de outras maneiras; por exemplo, murmurando, pensando mal, falando mal, difamando, criticando, contrariando, apontando falhas, confrontando, colocando à prova, desrespeitando, desobedecendo, menosprezando, ridicularizando, escarnecendo, odiando, não se submetendo, agindo com indiferença, etc.
Nunca se esqueçam do alerta que Jesus faz aos que não recebem os enviados de Deus: Mateus 23.38: Eis que a vossa casa vos ficará deserta.
Uma casa (uma vida) deserta é aquela que não recebe a Deus; consequentemente, torna-se uma casa (uma vida) sujeita aos cruéis ataques de Satanás e seus demônios.
Como vimos, não é nada bom não recebermos os enviados de Deus.
Lembrem-se de que, para com os enviados de Deus, somos responsáveis por acatá-los em máxima consideração, respeitá-los, apoiá-los e orar por eles; não somente isso, mas também de compartilhar (repartir, dividir) com eles todas as coisas boas que possuímos.
Compartilhar com os enviados de Deus as bênçãos que recebemos do Senhor, em outras palavras, é semear no reino de Deus por meio da vida deles. É o que nos revelam os dois próximos versículos:
Gálatas 6: 7 Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará. 8 Porque o que semeia para a sua própria carne da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o Espírito do Espírito colherá vida eterna.
Aqui, o Espírito Santo nos revela um princípio que é tão claro na Palavra de Deus, que é a lei da semeadura.
O apóstolo Paulo não mudou de assunto. O assunto ainda é compartilhar (repartir, dividir) as bênçãos que o Senhor nos concede com aqueles que Ele envia para nos instruir.
Em sua primeira carta aos coríntios, o apóstolo Paulo fez a eles a seguinte pergunta retórica: Se nós vos semeamos as coisas espirituais, será muito recolhermos de vós bens materiais? 1 Coríntios 9.11
A resposta a esta pergunta é óbvia: não, não é muito recebermos de vocês bens materiais.
Aqueles que semeiam para o Espírito (que compartilham, dividem e repartem as bênçãos que têm recebido do Senhor com os enviados de Deus), estes colherão vida eterna.
Se não semeamos para o Espírito, então, semeamos para a nossa própria carne; consequentemente, colheremos ruína.
Aqueles que, deliberadamente (intencionalmente; propositalmente), semeiam para a carne, o fazem para satisfazer seus prazeres e desejos carnais; os tais são culpados de tentarem zombar de Deus e de desprezá-Lo. Quem assim age está enganando a si mesmo, porque não há como zombar de Deus, pois Ele não se deixa escarnecer.
Lembrem-se: O assunto ainda é compartilhar (repartir, dividir) as bênçãos que o Senhor nos concede com aqueles que Ele envia para nos instruir.
A Palavra nos revela que há dois tipos de semeadura e suas respectivas colheitas: a semeadura para a carne, que colhe ruína, e a semeadura para o Espírito, que colhe vida eterna.
Na agricultura, ninguém espera colher imediatamente após ter semeado, porque cada semente tem o tempo certo para dar o seu respectivo fruto. A colheita é certa, mas se dará no seu tempo.
Assim também acontece na semeadura para a carne e na semeadura para o Espírito.
Em termos de quantidade, colhemos muito mais do que semeamos. Por exemplo: semeia-se um grão de milho e colhe-se aproximadamente quatro espigas de milho (cerca de 2.600 grãos de milho).
Quem semeia ventos, colhe tempestades; quem semeia contendas, colhe guerras; etc.
Quem semeia na carne, colhe ruína; quem semeia no Espírito, colhe vida eterna. Gálatas 6.8
Os frutos que colhemos têm a mesma natureza das sementes que semeamos, ou são para a ruína ou para a vida eterna.
Ignorar ou desprezar a lei da semeadura é tentar zombar de Deus.
Gálatas 6: 9 E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos. 10 Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé.
Não se cansar de fazer o bem a todos, no contexto, significa não se cansar de semear para o Espírito.
Se vocês pensam que temos que compartilhar os nossos recursos apenas com aqueles que o Senhor enviou para nos instruir e liderar, estão enganados, porque temos que dividi-los também com os nossos próximos, principalmente com os da família da fé. Esta era uma prática da igreja primitiva.
Efésios 4.28: Aquele que furtava não furte mais; antes, trabalhe, fazendo com as próprias mãos o que é bom, para que tenha com que acudir ao necessitado.
O velho homem rouba, enquanto o novo dá. Atos 20.35
O fruto do nosso trabalho e os nossos recursos não são apenas para satisfazer as nossas necessidades e os nossos prazeres, mas também para acudir aos necessitados.
Nossa carne não aceita esta ordem do Senhor. Aliás, tudo o que o Senhor nos ordena fazer com o dinheiro que Ele nos dá, a nossa alma não aceita e não acata.
Por isso, amados irmãos, se a nossa mente não for renovada pela Palavra de Deus, não acataremos as ordens do Senhor em relação a nada, inclusive no que diz respeito ao dinheiro, e continuaremos gastando o “nosso dinheiro” no que bem entendemos.
O Senhor promete aos que não se cansam de fazer o bem que, a seu tempo, ceifarão o que semearam para o Espírito.
Muitas vezes é com muito choro e com muitas lágrimas que estes semeiam seus recursos; mas o Senhor lhes promete: Salmos 126: 5 Os que com lágrimas semeiam com júbilo ceifarão. 6 Quem sai andando e chorando, enquanto semeia, voltará com júbilo, trazendo os seus feixes.
Às vezes nos encontramos abatidos, fracos e chorosos, mas jamais devemos nos cansar de semear para o Espírito.
Devemos aproveitar todas as oportunidades que surgem para repartirmos com os enviados de Deus e com os nossos próximos as bênçãos que Deus tem nos concedido.
Saibam que as necessidades dos nossos próximos são oportunidades para semearmos na vida deles.
Sim, devemos fazer o bem a todos, e não apenas a alguns, porque o amor de Deus estende-se a todos; mas a nossa prioridade são os da família da fé.
Gálatas 6.7b: … pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará.
Na prática, como semeamos na vida dos enviados de Deus e também na vida de todas as pessoas, especialmente as da família da fé?
Na vida dos enviados de Deus, devemos semear em todo o tempo em que estivermos sob os cuidados e a liderança deles. Uma forma prática de fazermos isso em todo tempo é entregando-lhes as primícias de tudo o que o Senhor nos concede por Sua graça.
Quanto aos da família da fé, devemos semear na vida deles todas as vezes que tivermos oportunidade de fazê-lo. Lembrem-se de que as necessidades deles são oportunidades para semearmos na vida deles.
Nossos dízimos também são sementes que semeamos para o reino de Deus.
Quando não semeamos na vida das pessoas as coisas boas que o Senhor nos concede por Sua graça, é porque estamos semeando para a nossa própria carne, gastando os nossos recursos para o conforto e os prazeres da nossa carne. O que colhemos neste caso? Somente ruína.
Mas quando semeamos na vida das pessoas as coisas boas que o Senhor nos concede por Sua graça, na verdade, estamos semeando para o reino de Deus, direcionando os nossos recursos para os propósitos e a obra de Deus. Neste caso, o que colhemos? Vida eterna.
Deus dá semente aos que semeiam e supre todas as suas necessidades, enriquecendo-os em tudo, para que sejam sempre generosos. 2 Coríntios 9.10-11
Por exemplo, Deus nos dá dinheiro não apenas para suprir as nossas necessidades, mas também para semearmos na vida dos Seus enviados e das pessoas, principalmente as da família da fé.
Semear na vida dos enviados de Deus e na vida das pessoas demonstra desapego às coisas materiais.
Os frutos são colhidos por aqueles que os produzem.
Se você semeou para a carne, vai colher ruína; se você semeou para o Espírito, vai colher vida eterna.
Não semeamos apenas dinheiro e bens materiais na vida das pessoas. Nossas palavras, ações, escolhas e atitudes também são consideradas como sementes que semeamos em nossas vidas e na vida dos nossos próximos.
Por que há casais que vivem em crise? Por que há filhos desanimados e problemáticos? Por que há famílias desestruturadas? Por que há ministérios infrutíferos?
Um dos motivos é que, em seus convívios, semeiam na carne as suas palavras, ações, escolhas e atitudes.
Se as nossas palavras, ações, escolhas e atitudes forem semeadas para a carne, elas produzirão ruína no nosso casamento, nos nossos filhos, na nossa família e no nosso ministério; mas se forem semeadas para o Espírito, produzirão vida eterna.
Não se engane: se você semeou para a carne, vai colher ruínas.
Mas se você se arrependeu e pediu perdão a Deus por ter semeado para a carne, saiba que nem mesmo o perdão de Deus anulará a sua colheita. Você irá colher o que plantou para a carne.
Neste caso, o que você pode fazer, e eu aconselho que faça, é pedir ao Senhor graça sobre graça para fazer essa colheita, pois ela é inevitável e será bastante difícil, sofrida, dolorosa, árdua, penosa e cansativa.
2 Coríntios 9.6: E isto afirmo: aquele que semeia pouco pouco também ceifará; e o que semeia com fartura com abundância também ceifará.
Se você semeia pouco, ou de vez em quando, na vida dos enviados de Deus e na vida dos seus próximos, então, você colherá pouco, ou, de vez em quando.
Se você semeia seu dízimo de vez em quando, então, você colherá os seus frutos de vez em quando.
Agora, se você não semeia, então, não colherá nada.
Há cerca de 2025 anos, Deus Pai semeou Seu Filho amado no mundo, e desde então não cessa de colher frutos, isto é, filhos e filhas para Si. João 12.24
O que temos semeado na vida dos enviados de Deus e na vida dos nossos próximos, principalmente nos da família da fé?
O que temos semeado para a nossa família, para o nosso casamento, para o nosso cônjuge, para os nossos filhos, para o nosso ministério e para os nossos irmãos em Cristo?
Porque Dele, e por meio Dele, e para Ele são todas as coisas. A Ele, pois, a glória eternamente. Amém! Romanos 11.36
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