A morte do “eu” e o nascimento do “nós”
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05/06/2022
Tema da mensagem de hoje: A morte do “eu” e o nascimento do “nós”
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Nós, cristãos, que vivemos unicamente pela fé no Filho de Deus (Gálatas 2.20), discernimos que o mundo percorre o caminho do egoísmo e da independência. E para piorar, a pandemia causada pelo coronavírus tem levado as pessoas ao isolamento social.
Mas nós somos a igreja do Deus vivo, que persevera na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações.
Como viviam os primeiros discípulos de Jesus? Atos 2.42-44: E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. Em cada alma havia temor; e muitos prodígios e sinais eram feitos por intermédio dos apóstolos. Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum.
Crente perseverante é aquele que nunca desiste; que enfrenta todos os desafios e obstáculos até as últimas consequências. O crente perseverante nunca desiste no meio do caminho.
Conforme Atos 2.42-44, do que os primeiros discípulos jamais desistiram; em que eles perseveraram até à morte? Na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações.
Perseveravam na doutrina dos apóstolos.
Perseveravam nos ensinos que os apóstolos receberam de Cristo Jesus, que inicialmente transmitiram de forma oral e, que hoje, estão preservados no Novo Testamento.
Somente na Bíblia Sagrada é que está registrada a doutrina dos apóstolos na qual a igreja deve perseverar. Na verdade, em nenhum outro lugar encontraremos revelações sobre o único e verdadeiro Deus, e também sobre a doutrina dos apóstolos.
A igreja do Deus vivo é comprometida e fiel à Palavra de Deus, e medita Nela todos os dias, de dia e de noite. Trata-se de uma necessidade da igreja. Nós somos a igreja.
Perseveravam na comunhão.
Comunhão é a tradução da palavra grega koinonia, que significa partilhar, participar, ter tudo em comum.
Eles não deixavam de partilhar, de participar e de ter tudo em comum.
Por Cristo Jesus e Sua obra redentora, estamos unidos com Deus e uns com os outros.
Há, então, uma conexão espiritual entre nós e todos aqueles que estão ligados a Deus por Cristo Jesus.
Embora juntos fisicamente, não se trata de uma ligação natural ou emocional, mas de uma realidade espiritual em Cristo Jesus.
O Responsável por essa conexão espiritual é o Espírito Santo, que nos batizou (mergulhou) no Corpo de Cristo, que é a igreja do Deus vivo.
É o Espírito Santo em nós que nos une a Deus, e também nos une uns aos outros no Corpo de Cristo, que é a igreja do Deus vivo. Nós somos a igreja.
Amados irmãos, como é urgente avançarmos do entendimento individual para o coletivo. Por quê? Porque:
1. A nossa edificação e crescimento espirituais dependem da comunhão com o Corpo de Cristo. Efésios 4.15,16
2. A nossa força e saúde espirituais dependem da comunhão com o Corpo de Cristo. 1 Coríntios 11.29,30
3. O propósito de viver como família de Deus depende da comunhão do Corpo de Cristo. Efésios 2.19
4. A nossa provisão abundante está na comunhão com o Corpo de Cristo. Efésios 3.20,21
5. A revelação da sabedoria de Deus depende da comunhão do Corpo de Cristo. Efésios 3.10
6. Nossa autoridade e poder devem ser exercidos em comunhão com o Corpo de Cristo. Efésios 1.20,21
7. A preparação para o cumprimento do ministério depende da comunhão com o Corpo de Cristo. Efésios 4.11,12
Recomendo aos irmãos que leiam os livros da série “Comunhão”, escritos pelo apóstolo João Staub e pelos bispos do Ministério Verbo Vivo.
Perseveravam no partir do pão.
Trata-se, evidentemente, da celebração da Ceia do Senhor.
Eles não deixavam de participar da Ceia do Senhor.
Perseveravam nas orações.
As orações expressam a dependência total da igreja no Senhor: na adoração, culto, louvor, direção, preservação, provisão, serviço, etc.
A igreja precisa orar, fervorosa e constantemente. Nós somos a igreja.
Exorto todos os irmãos a estarem aqui todas as terças-feiras, para juntos intercedermos aos pés do Senhor.
Em cada alma havia temor.
Havia em cada alma reverência e compreensão da santidade de Deus. Todos levavam Deus a sério. Todos temiam a Deus.
Ninguém brincava de ser crente, pois todos conheciam a santidade de Deus.
Para eles, ser crente e discípulo de Jesus não era um modismo.
Eles não mercadejavam a Palavra de Deus. 2 Coríntios 2.17
As coisas do mundo não encontravam brechas para entrar na igreja. Etc.
Era nesse ambiente e contexto que muitos prodígios e sinais eram feitos por intermédio dos apóstolos.
Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum.
Porque creram, eles tinham necessidade de estar juntos com aqueles com quem tinham tudo em comum. Pela graça de Deus, o que eles tinham em comum? Um só Deus; um só Senhor; um só Espírito que os guiava; um só Corpo, o Corpo de Cristo; uma só fé; uma só esperança; um só batismo; um só amor, derramado em seus corações pelo Espírito Santo; uma só doutrina, a doutrina dos apóstolos; uma só missão; um só chamado; os irmãos; etc.
Nós, pastores e líderes do MAC, entendemos que dentre as necessidades da igreja do Deus vivo estão: a perseverança na doutrina dos apóstolos; a perseverança na comunhão; a perseverança no partir do pão; a perseverança nas orações; a perseverança em estar junto com quem se tem tudo em comum. Nós somos a igreja.
Entendemos também que quando há temor de Deus o mundo não consegue influenciar a igreja; e, assim, Deus realiza muitos prodígios e sinais. Nós somos a igreja.
Todas essas perseveranças que vimos não eram apenas individuais, mas corporativas; ou seja, os primeiros discípulos discerniram o Corpo de Cristo, pois receberam a revelação da realidade espiritual do Corpo de Cristo. Eles discerniram que, juntos, eram uma Unidade, como um só Homem, um só Corpo, o Corpo de Cristo, a igreja do Deus vivo. Você já recebeu esta revelação em seu espírito?
Quando se recebe a revelação da realidade espiritual do Corpo de Cristo, o “eu” morre, e o “nós” nasce. Passa-se, então, a viver o “nós”, e não mais o “eu”, porque este, morreu.
Você está enganando a si mesmo quando se justifica com várias desculpas por não perseverar nas coisas essências da vida da igreja no ministério local onde Cristo o plantou (doutrinas; comunhão; partir do pão; orações; visão; cultos; célula; intercessões; cursos; eventos; dízimos; ofertas; primícias; etc.); porque Deus não aceita nenhuma de suas desculpas.
Por que, pastor, me torno indesculpável diante de Deus? Porque alguns dos seus irmãos, que vivem sob as mesmas circunstâncias que você, que enfrentam as mesmas dificuldades que você, ou até mais graves, estão perseverando nas coisas essenciais da vida da igreja, e você não.
Por que eles conseguem perseverar nas coisas essenciais da vida da igreja e eu não? Porque o “eu” deles está morto; porque o que eles mais querem é perseverar na comunhão, estar junto com os irmãos; porque tudo para eles, agora, só encontra sentido, prazer e propósito no “nós”, na coletividade, no Corpo de Cristo, na igreja do Deus vivo; etc. Nós somos a igreja.
Ao nosso Senhor seja a honra, o poder eterno, a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém.
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