É tempo de salvação, não de julgamentos e de condenações.

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18/04/2021
Tema da mensagem de hoje: É tempo de salvação, não de julgamentos e de condenações.
Abaixo estão os links para você acessar o vídeo desta e de outras ministrações.
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João 3.16,17

Romanos 3.23: … pois todos pecaram e carecem da glória de Deus, …
Romanos 5.12: Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram.
Este homem, pelo qual entrou o pecado no mundo, foi Adão.
Concluímos então que, da mesma forma como o pecado ingressou no mundo por meio de Adão, e pelo pecado, a morte, assim também a morte foi legada a todos os seres humanos, e todos passaram a ser pecadores diante de Deus.

Todo pecado é contra Deus. Todo pecado chama Deus de mentiroso.
Assim, todos os seres humanos passaram a ser rebeldes contra Deus e a estarem debaixo da ira de Deus.
Nós, cristãos que lutamos juntos pela fé evangélica (Filipenses 1.27), sabemos que o pecado arruinou a humanidade, causando-lhe a morte espiritual, a condenação eterna.
Deus diz em Sua Palavra que o salário do pecado é a morte (Romanos 6.23); logo, todos, sem exceção, são culpados diante de Deus e devem morrer.
Ao contrário do que muitos pensam e acreditam, Deus não deixou o pecado sem a devida punição; se Ele tivesse feito isso, por que motivo então Jesus foi enviado ao mundo e morreu crucificado? Mas no Cristo crucificado, o pecado foi definitivamente punido.

Mas como o pecador pode salvar-se da condenação eterna? Sozinho, impossível; somente pela fé em Cristo Jesus. Portanto, sem Cristo, não há nenhuma esperança para o pecador.
Esta deve ser a ênfase de toda mensagem evangelística; porque o cerne do problema da humanidade é o pecado.
O pecador só precisa de uma coisa: de Jesus; pois somente Jesus pode salvá-lo do pecado e da condenação eterna.

Brevemente, exponho o que nos revela a Palavra do nosso Deus, em Efésios 2.1-13, sobre a nossa condição antes de sermos salvos pela graça de Deus:
– Estávamos mortos em nossos delitos e pecados, nos quais andávamos outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência.
– Andávamos entre os filhos da desobediência, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais.
– Estávamos sem Cristo, não tínhamos esperança e sem Deus no mundo.

Há também outros textos na Palavra do nosso Deus que nos revelam a nossa condição antes de sermos salvos pela graça de Deus; por exemplo:
Romanos 6.17: Éramos escravos do pecado.
1 Coríntios 12.2: De uma maneira ou de outra, éramos idólatras, pois deixávamos conduzir-nos aos ídolos mudos.
Gálatas 4.8: Servíamos a deuses que, por natureza, não o são.
Efésios 5.8: Éramos trevas.
Tito 3.3: Éramos néscios (insensatos; ignorantes), desobedientes, desgarrados, escravos de toda sorte de paixões e prazeres, vivendo em malícia e inveja, odiosos e odiando-nos uns aos outros.
Etc.
Como vimos, antes de sermos salvos, não éramos tão bons como imaginávamos, tampouco estávamos tão bem com Deus como pensávamos.

Se estes versículos nos revelam a nossa condição antes de sermos salvos pela graça de Deus, qual é, então, a condição daqueles que ainda não foram alcançados pela tão maravilhosa graça de Deus? Obviamente, a mesma condição na qual estávamos outrora.

Uma das maiores tolices que a igreja pode cometer é querer ganhar o mundo para Cristo através das coisas próprias do mundo; querer ganhar os pecadores para Cristo agradando-lhes com suaves palavras de lisonjas que massageiam o ego e que prometem vida tranquila, próspera e segura.
O mundo nunca irá aplaudir a igreja se ela for fiel a Cristo e ao Evangelho da graça de Deus na verdade. Na verdade, quando a igreja é fiel a Cristo, ela é perseguida.

Vamos ver alguns exemplos de discípulos que fizeram o que é certo, pois em suas pregações não fizeram uso das coisas próprias do mundo, tampouco de suaves palavras de lisonjas e de promessas atraentes:
– Pedro, em sua primeira pregação, pregou a Cristo, o Senhor e Salvador do mundo; e os que lhe aceitaram a palavra foram batizados, havendo um acréscimo naquele dia de quase três mil pessoas. Atos 2.14-41
– Pedro e João pregaram a Cristo, o Senhor e Salvador do mundo, às autoridades religiosas de Israel (Sinédrio); todavia, não lhes aceitaram a palavra. Atos 4.5-22
– Estêvão também pregou a Cristo, o Senhor e Salvador do mundo, às autoridades de Israel (Sinédrio); mas estes, além de não aceitarem sua palavra, também o lincharam, matando-o apedrejado. Atos 6.8 à 8.1
– O apóstolo Paulo, em inúmeras ocasiões, por pregar a Cristo, o Senhor e Salvador do mundo, foi rejeitado, ridicularizado, perseguido, açoitado, preso e, por fim, morto por causa de Cristo e do Evangelho da graça de Deus na verdade. Atos 14.19; 16.22-24; 17.6,18,32; 21.28-36; 22.22; etc.
Embora esses discípulos tenham sido rejeitados por muitos e sofrido tanto, por amor a Cristo e fidelidade ao Evangelho da graça de Deus na verdade, jamais desistiram de seu chamado e da missão, pois muitos pecadores foram alcançados e muitas igrejas estabelecidas pela perseverança deles.
Eles são para nós exemplos a serem seguidos.

Por isso que a pregação da igreja não pode ser com ostentação, orgulho, soberba, arrogância e desprezo, mas com amor, humildade e coração quebrantado, visando sempre a salvação dos pecadores, não o julgamento e a condenação deles.
Porque o nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo, não veio para julgar e condenar o pecador, mas para salvá-lo.
João 3.16,17: Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho Unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Portanto, Deus enviou o seu Filho ao mundo não para condenar o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por meio dele. KJA

Antes de sermos salvos pela graça de Deus, podíamos até pensar que estávamos bem com Deus; alguns de nós até boas obras praticávamos; mas como vimos, vivíamos completamente longe de Deus e separados Dele.
Quando os discípulos e servos de Jesus nos pregaram o Evangelho, pelo Espírito Santo, fomos então convencidos da nossa real condição diante de Deus; e, assim, convencidos de que somos pecadores, nos convertemos ao Único que poderia nos livrar do pecado e da condenação eterna, Jesus Cristo, o Filho de Deus, nosso Senhor e nosso Salvador. E assim, unicamente pela graça de Deus, hoje somos salvos.
Efésios 2: 4 Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, 5 e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, – pela graça sois salvos, 6 e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus; 7 para mostrar, nos séculos vindouros, a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus. 8 Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; 9 não de obras, para que ninguém se glorie.

Se realmente temos plena convicção da nossa salvação, então, devemos também desejar ardentemente cooperar com Jesus para que Ele também alcance os pecadores que ainda não foram alcançados pela graça de Deus; afinal de contas, já tivemos a experiência de estar longe de Deus e separado Dele; e, por amá-los, não desejamos isso a nenhum deles.

Temos uma missão: Fazer discípulos de todas as nações.
Para isso, temos que ir e alcançar os que ainda não foram alcançados pela maravilhosa graça de Deus em nós, e pregar a eles o Evangelho da graça de Deus na verdade, para que sejam salvos por Jesus, se arrependam de seus pecados, se convertam e vivam uma nova vida Nele.
Não podemos pregar aos pecadores o que eles gostam de ouvir, mas o que eles precisam ouvir; não podemos dar a eles o que o mundo lhes dá, mas o que Deus lhes dá, que é o Seu Filho amado, para salvá-los da condição terrível na qual se encontram.
Digo mais uma vez: a pregação da igreja não pode ser com ostentação, orgulho, soberba, arrogância e desprezo, mas com amor, humildade e coração quebrantado, visando sempre a salvação dos pecadores, não o julgamento e a condenação deles.
Porque o nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo, não veio para julgar e condenar o mundo, mas para salvá-lo.

Ao nosso Senhor seja a honra, o poder eterno, a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém.

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