Vinde após Mim.

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03 de janeiro de 2021
O tema da mensagem de hoje é: Vinde após Mim.
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 “O chamado de Deus para minha vida” é o tema que o Senhor nos deu para 2021.
Vamos, então, iniciar este ano com a mensagem: Vinde após Mim.

“Vinde após Mim” é o convite que o Senhor faz para segui-Lo.
O chamado do Senhor é para o discipulado, para uma vida de consagração.
Uma vida consagrada fundamenta-se no amor incondicional de Cristo por nós; no direito divino que Cristo tem sobre nós, pois Ele nos comprou por preço; na nossa total entrega a Ele em submissão.
Não há vida consagrada sem tais fundamentos.

Você já parou para pensar que “vinde após Mim” é um chamado para fazer parte do mais elevado e sublime projeto de todo o Universo, que é a edificação da Igreja de Deus?
O Senhor nos chama para cooperarmos com Ele na edificação de Sua igreja.

Na vida daqueles que atendem ao convite do Senhor para segui-Lo, não pode haver nada no mundo maior do que o chamado de Deus. Para estes, nada do que se pode alcançar no mundo será maior do que as bênçãos decorrentes de sua consagração e do cumprimento cabal de seu chamado.
Se Jesus é o nosso Senhor e vivemos pela fé Nele, este deve ser então o nosso estilo de vida.

Efésios 4.1: Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados, …
O Espírito do Senhor nos suplica que andemos de modo digno para com o chamado que o Senhor nos fez.
“De modo digno” significa: em harmonia (conformidade; coerência) com a vocação a que fomos chamados; que é, em outras palavras, ser discípulo do Senhor e se consagrar a Deus para o cumprimento do chamado.
Todo discípulo, obviamente, submete-se ao discipulado de seu mestre.

Somente quando recebemos em nosso espírito o discernimento (a revelação) da vocação para a qual fomos chamados pelo Senhor, é que conseguiremos realmente andar de modo digno do Senhor e do Evangelho; e também visualizaremos com nossos olhos espirituais a grandiosidade da obra de Deus e a nossa responsabilidade para com ela. “Andar de modo digno” é harmonizar a nossa vida a este discernimento, a esta revelação.

Nós, eu e você, fazemos parte do maior e mais sublime projeto do Universo: a edificação da Casa do Senhor. Somos cooperadores de Deus nessa edificação.
Fomos chamados, estamos sendo discipulados e nos consagrando para cooperar com o Senhor neste projeto.
Esta é a nossa vocação; portanto, andemos harmonizados com a nossa vocação.
Devemos viver de maneira que honremos ao Senhor através da vocação para a qual fomos chamados.

Qual deve ser, então, a nossa resposta ao Senhor diante de tudo o que Ele manifesta através de Seu amor incondicional por nós, de Seu direito divino sobre nós, e do chamado que Ele nos fez? Uma atitude de voluntariedade e disposição de coração para segui-Lo.
…nem ofereçais cada um os membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de iniquidade; mas oferecei-vos a Deus, como ressurretos dentre os mortos, e os vossos membros, a Deus, como instrumentos de justiça. Romanos 6.13
“Oferecei-vos” significa voluntariedade e disposição, no caso, para dar-se e consagrar-se a Deus.
Voluntariamente nos damos e nos consagramos a Deus como ressurretos dentre os mortos; e os nossos membros, a Deus, como instrumentos de justiça.
Porque a ninguém o Senhor obriga e força a atender ao Seu chamado e a cooperar com Ele em Seu projeto; Ele simplesmente nos chama e nos convida a segui-Lo: Vinde após Mim.

Uma coisa é ir até Jesus; outra é seguir após Ele.
Dizia a todos: se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me. Lucas 9.23
Para seguir Jesus há duas coisas que o Senhor também não obriga e não força ninguém a fazê-las: negar-se a si mesmo; e, dia a dia, tomar a própria cruz. Duas coisas bem simples de se fazer. Você não acha?

Por mais preciosa e maravilhosa que possa parecer a vida de alguém, para ser discípulo de Jesus, terá que negá-la voluntariamente.
“Negar-se a si mesmo” significa viver uma vida de completa dependência do Senhor, reconhecendo Seu senhorio em todas as áreas de sua vida; renunciar a tudo quanto tem, inclusive a própria vida, negando-a.

Quanto a cada um de nós tomar a própria cruz dia a dia, nossa tendência é resistir e recuar; porque carregar a própria cruz envolve muitas coisas; por exemplo: oposições, inclusive de pessoas queridas e amadas; afrontas por parte do mundo; renúncias: à família, bens materiais, conforto, bem-estar, amizades, paixões, prazeres; plena dependência de Deus; obediência à direção do Espírito Santo; proclamação de um mensagem malquista; um caminho de solidão; ataques de religiosos; sofrimento por causa da retidão, da integridade e da justiça; difamação e vergonha; derramamento da nossa vida a favor dos outros; morte para si mesmo e para o mundo.

Como já disse, uma coisa é ir até Jesus, outra é seguir após Ele.
Muitos vão até Jesus, mas não O seguem; já outros, vão até Ele, ouvem Seu chamado e aceitam Seu convite para segui-Lo, para por Ele se consagrarem e por Ele serem discipulados para cumprirem o chamado.

Um discipulado só acontece quando se tem um mestre e no mínimo um discípulo.
Geralmente, a ideia que se tem de discipulado é a de um professor ensinando (transferindo) aos seus alunos os conhecimentos e as habilidades que possui.
Nos dias atuais, como temos visto, não importa a vida que o professor leve, se ele tem uma vida conturbada e imoral, se ele é mentiroso, vigarista, trapaceiro, caloteiro, promíscuo, etc.; desde que ele ensine aos seus alunos o que sabe, é isso o que importa para a maioria. Após cada aula, cada um vai para sua casa.
O discipulado na época de Jesus era bem diferente, pois o discípulo precisava deixar a sua casa para andar e viver com seu mestre.
As primeiras lições do discípulo era aprender sobre seu mestre, sua vida, seu caráter, seus pensamentos, seu comportamento, como se expressava, como falava, como agia, o seu trato com as pessoas, etc.
Somente após o discípulo assim aprender e assimilar no coração o seu mestre, é que ele estava habilitado para fazer coisas para seu mestre.
O apóstolo Paulo sofria dores de parto, até ser Cristo formado nos discípulos. Gálatas 4.19
Discipulado também implica em relacionamento de aliança e de intimidade, com o Senhor e também com os irmãos.
Este é o discipulado para o qual fomos chamados.

Assim como Jesus convidou Seus discípulos a se colocaremos sob o Seu jugo (Mateus 11.28-30); hoje, o Espírito Santo também nos convida a fazermos o mesmo.
Para que Cristo seja formado em nós, para que Seu caráter seja impresso em nós, temos que nos colocar sob Seu jugo e andarmos com Ele, dia a dia.

Quando o nosso Pai celestial olha para nós, Ele quer ver uma única coisa: Seu Filho; Ele quer ver o quanto de Seu Filho há em nós, que somos a Sua igreja.

O Senhor nos deu mestres terrenos para nos discipular. São eles que nos ajudam a nos colocarmos sob o jugo de Jesus, pois eles já estão lá há mais tempo.
Honremos sempre ao Senhor na vida daqueles que Ele nos envia para nos discipular.

Ao nosso Senhor seja a honra, o poder eterno, a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém.

 

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