A graça que busca o perdido pecador.
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1 Coríntios 15.1-11
Nesta manhã, o Espírito Santo também nos lembra do Evangelho que a nós foi anunciado, o qual recebemos e no qual perseveramos, porque por este Evangelho é que fomos salvos, se retivermos a palavra tal como nos foi pregada, a menos que tenhamos crido em vão.
O Evangelho que nos foi entregue é o mesmo que o Senhor Jesus entregou aos Seus apóstolos, e que estes anunciaram ao mundo:
– Que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras. 3
– Que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras. 4
– Que há provas incontestáveis de Sua ressurreição. 5-8
Por que o apóstolo Paulo enfatiza a expressão “segundo as Escrituras”?
Porque a Escrituras declaram que Jesus morreria pelos pecados do mundo.
Jesus não cometeu pecado (1 Pedro 2.22). Ele morreu pelos nossos pecados. Ele morreu para pagar a justa pena pelos nossos pecados.
A fé pela qual lutamos juntos é a fé cristã evangélica (Filipenses 1.27), que está fundamentada única e exclusivamente na Bíblia Sagrada, na Pessoa e obra do Senhor Jesus Cristo.
Jesus é o Verbo que se fez carne. Jesus é o Logos que se fez carne. Jesus é a Palavra que se fez carne. Por isso, o Evangelho é uma Pessoa, a Pessoa do Senhor Jesus.
Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo. 1 Coríntios 3.11
Portanto, vivemos pela fé no Filho de Deus, que nos amou e a Si mesmo se entregou por nós. Gálatas 2.20
A ressurreição física de Jesus Cristo é a base da nossa fé.
Quem nega a ressurreição física de Jesus Cristo nega toda a verdade do Evangelho.
Porque se Jesus não ressuscitou fisicamente, é vã a nossa pregação e vã a nossa fé.
Se Jesus não ressuscitou, como afirmam alguns, então, ninguém foi, é ou será jamais salvo.
Mas nós cremos que Jesus Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo Ele as primícias dos que dormem. 1 Coríntios 15.20
O apóstolo Paulo reconhece o que Jesus Cristo fez por ele (versículo 9), porque mesmo sendo ele um perseguidor da igreja, ainda assim o Senhor Jesus o salvou e o escolheu para ser um de Seus apóstolos. Isto é graça. Por isso, Paulo não considerava esta graça algo de pouca importância, muito pelo contrário, considerava a força propulsora de seu ministério.
É sobre esta graça que desejo compartilhar com vocês um pouco mais nesta manhã.
2019 para nós é o “Ano da graça e da grande colheita”. Isto não significa que os anos anteriores não foram e que os próximos também não serão. Onde há a graça de Deus, aí há colheita.
A graça de Deus não foi inútil na vida do apóstolo Paulo, antes, manifestou-se através dele alcançando muitos pecadores que estavam mortos em seus pecados e delitos, e fez deles servos e discípulos do Senhor Jesus.
Paulo jamais tomou para si o mérito por este trabalho, mas única e exclusivamente à graça de Deus que estava com ele e que vivia nele:
Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça, que me foi concedida, não se tornou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus comigo. 1 Coríntios 15.10
Assim como a graça de Deus não foi inútil na vida dos apóstolos, ela também não pode ser inútil em mim e em você, afinal de contas, fomos salvos por esta maravilhosa graça, para que por ela muitos também sejam alcançados e salvos. Onde a graça de Deus está aí há perdão e salvação.
Foi pela graça de Deus que fomos salvos da condição terrível na qual estávamos, de mortos em nossos delitos e pecados. Efésios 2.1,5
A mesa do Senhor testifica (comprova, afirma, assegura) que realmente fomos salvos, de maneira impressionante, única e exclusivamente pela graça de Deus.
A graça de Deus não é ociosa, preguiçosa e inútil, antes, trabalha e trabalha muito. 1 Coríntios 15.10
E qual o principal trabalho da graça de Deus que está com a gente e vive em nós?
Buscar e salvar os perdidos e miseráveis pecadores, apesar de todos os defeitos e pecados que tenham e pratiquem.
O pecador é pecador porque peca, ou ele peca porque é pecador?
Somente a graça de Deus é que busca, alcança, perdoa e salva o perdido e miserável pecador.
Jesus abriu mão de tudo para buscar e salvar o pecador.
Seus primeiros discípulos renunciaram tudo na vida para alcançar aqueles que estavam mortos em seus pecados e delitos.
O que vocês acham que Jesus espera que a graça Dele em nós faça no mundo? Alcance o perdido e miserável percador.
Vamos ler Lucas 15.1-32 – A graça que busca e recebe o perdido pecador:
Jesus recebe pecadores e come com eles; a parábola da ovelha perdida; a parábola da dracma perdida (moeda que valia um dia de trabalho); a parábola do filho perdido.
– A graça sempre recebe os pecadores.
– A ovelha perdida, a dracma perdida e o filho perdido, representam pecadores perdidos.
– O homem que perdeu uma de suas ovelhas buscou-a até encontrá-la. Ele tinha cem ovelhas.
– A mulher que perdeu uma de suas dracmas procurou-a diligentemente até encontrá-la. Ela tinha 10 dracmas.
– O filho perdido, quando voltou arrependido, foi recebido por seu pai de braços abertos. Este pai tinha dois filhos.
Algo que não podemos deixar de destacar nessas três parábolas é a alegria compartilhada daqueles que encontraram o que perderam; e o banquete festivo que o pai fez, com música e danças, para receber seu filho que estava morto e reviveu, que estava perdido e foi achado.
Jesus afirma que há júbilo (grande alegria) no céu quando um pecador se arrepende.
O que alegra o meu e o seu coração? Será a vitória do meu time, ou a derrota do time do meu próximo? Será a casa própria pela qual tanto sonhei, ou o carro novo que comprei? Será o aumento de salário que ganhei, ou a viagem pela qual tanto esperei? Será a promoção que recebi no trabalho, ou a aposentadoria pela qual tanto lutei? O que tem alegrado o meu e o seu coração?
A graça de Deus em Cristo Jesus nos alcançou e por ela, Deus nos salvou.
Absolutamente nada de bom podíamos fazer para nos salvar e nos justificar diante de Deus e alcançar o céu. Fomos salvos única e exclusivamente pela graça Deus.
Como também todo mau que fizemos não impediu Jesus de nos salvar. Cristo morreu por nós sendo nós ainda pecadores. Romanos 5.8
O que os discípulos passaram por pregar o Evangelho da graça de Deus? O que eles fizeram para que a graça de Deus que habitava neles alcançasse os pobres e miseráveis pecadores, aqueles que estavam mortos em seus pecados e delitos? Eles passaram tribulações; perigos de morte; desespero pela própria vida; prisões; açoites; espancamentos; apedrejamentos; perigos na cidade, no deserto, no mar, no rio; perigos entre patrícios, gentios e falsos irmãos; fome, sede, frio e nudez; etc.
Fomos salvos pela graça de Deus para que, por esta mesma graça que está e habita em nós, alcancemos os pecadores que ainda restam do mundo. Quantos ainda restam para alcançarmos? Bilhões.
Obrigado Senhor!
Esta mensagem foi pregada por Paulo Durvanier Moreira Filho, pastor, no dia 05/05/2019 (domingo), às 9:00 horas, no MAC Vila Barros – Guarulhos – SP.
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