Reavives o dom de Deus que há em ti | 2 Timóteo 1:6-14
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Reavives o dom de Deus que há em ti | 2 Timóteo 1:6-14
2 Timóteo 1:6: Por esta razão, pois, te admoesto que reavives o dom de Deus que há em ti pela imposição das minhas mãos.
Que razão foi esta que fez com que o apóstolo Paulo admoestasse Timóteo a reavivar o dom de Deus que havia nele?
Pelo fato de Timóteo vir de uma família piedosa, e devido a sua fé sem fingimento, foi que o apóstolo Paulo o admoestou a reavivar o dom de Deus que havia nele. 2 Timóteo 1:3-5
O relato bíblico não revela que dom é esse que havia em Timóteo.
O que sabemos é que Timóteo foi um evangelista (2 Timóteo 4:5); e que por um tempo pastoreou e ensinou a igreja em Éfeso (1 Timóteo 1:3).
Não há dúvidas de que Timóteo foi chamado para servir ao Senhor; e que esse dom de Deus que havia nele o habilitou para exercer o seu chamado com poder e autoridade.
Em 2 Timóteo 1:6, na tradução Revista e Atualizada, a que lemos, está escrito: reavives o dom de Deus que há em ti; e na tradução Revista e Corrigida: despertes o dom de Deus, que existe em ti.
É claro que Timóteo fluía neste dom; mas em um dado momento, o apóstolo Paulo o admoestou a reavivar e despertar este dom.
Em sua primeira carta a Timóteo, o apóstolo Paulo o instruiu a não se fazer negligente para com o dom que havia nele (1 Timóteo 4:14); e agora, o admoesta a reavivar e despertar este dom.
Reavivar significa avivar de novo; acender de novo.
Despertar significa acordar; sair do sono; reanimar; tornar mais vivo, mais forte; estimular.
Timóteo, então, deveria reavivar e despertar o dom de Deus que já possuía.
Mas o que aconteceu que fez com que Timóteo deixasse de fluir neste dom?
Pode ser que Timóteo, na ocasião desta admoestação, estivesse desanimado; ou enfermo (1 Timóteo 5:23); ou em uma confortável rotina ministerial. Caso tenha sido algum desses motivos, eu não tenho dúvidas de que Timóteo deu ouvidos à admoestação de Paulo, e reavivou e despertou o dom de Deus que havia nele.
Mas se não foi nenhum desses motivos, a admoestação do apóstolo Paulo foi para que Timóteo mantivesse viva a chama deste dom, bem como a dos demais dons de Deus que havia nele.
As chamas dos dons que havia em Timóteo deveriam arder constante e fortemente em seu interior.
Os dons que Deus nos concede não permanecem automaticamente ardentes dentro de nós; eles precisam ser reavivados, despertados e alimentados diariamente pela graça e pelo poder de Deus, por meio da nossa fé sem fingimento, da nossa incessante oração, da meditação da Palavra de Deus, do nosso temor a Deus, da nossa obediência a Deus, do nosso comprometimento com a obra de Deus, do nosso zelo para com as nossas responsabilidades ministeriais, etc.; tudo isto em um ambiente de comunhão e unidade.
Por isso que está escrito:
Efésios 4:30: E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção.
1 Tessalonicenses 5:19: Não apagueis o Espírito.
2 Timóteo 1: 7 Porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação. 8 Não te envergonhes, portanto, do testemunho de nosso Senhor, nem do seu encarcerado, que sou eu; pelo contrário, participa comigo dos sofrimentos, a favor do evangelho, segundo o poder de Deus, …
O versículo 7 deixa claro que nunca é tempo para se acovardar, desanimar e sentir medo. Por quê? Porque Deus nos tem dado espírito de poder, de amor e de moderação.
Por isso, o apóstolo Paulo relembra a Timóteo de algumas qualificações que caracterizam o verdadeiro cristão: coragem, poder, amor e moderação.
Moderação = prudência; sensatez; cautela; domínio próprio; equilíbrio; temperança; sobriedade.
Timóteo era jovem. 1 Timóteo 4:12; 2 Timóteo 2:22
Paulo, então, relembra o jovem Timóteo que o verdadeiro cristão não pode ser covarde; deve ser revestido com o poder de Deus; precisa viver e andar em amor; e ser moderado em todas as suas palavras e ações.
O jovem Timóteo sabia que o Evangelho era escândalo para os judeus e loucura para os gentios. Por isso que a igreja primitiva passou por momentos de extrema tensão ao anunciar o Evangelho do Cristo crucificado.
É claro que o jovem Timóteo, de diversas maneiras, também sofreu, foi desprezado, insultado, envergonhado, humilhado, odiado e perseguido por anunciar o Evangelho do Cristo crucificado; e também por ser filho na fé do apóstolo Paulo.
É bem provável, e compreensível, que tais razões, em um dado momento, tenham contribuído para que Timóteo sentisse medo, a ponto de não suportar momentos de extrema tensão no cumprimento do seu ministério.
Por isso, o apóstolo Paulo o admoesta a criar coragem, revestir-se do poder de Deus, andar e viver em amor, e ser moderado em todas as suas palavras e ações.
O ministério do apóstolo Paulo desenvolveu-se numa atmosfera de sofrimento.
Sendo um servo do Senhor, Paulo enfrentou dificuldades, perseguições e aflições indescritíveis.
Longe, então, de não sofrer por Cristo e pelo Evangelho, Timóteo é admoestado a participar das aflições de Cristo, das quais o apóstolo Paulo participava em favor do Evangelho e do corpo de Cristo, que é a igreja. Colossenses 1:24
Timóteo foi admoestado pelo seu pai na fé a participar dos sofrimentos que acompanham o Evangelho e a suportá-los segundo o poder de Deus.
Timóteo não deveria se envergonhar de Cristo e nem de Paulo.
Envergonhar-se do Evangelho é envergonhar-se do próprio Cristo.
Timóteo, então, não deveria evitar sofrimentos por causa de Cristo e do Evangelho; antes, deveria se juntar a Paulo para suportá-los, e claro, se juntar também com os demais irmãos.
Em 2 Timóteo 1:8-14, o apóstolo Paulo escreveu a Timóteo mais detalhes do Evangelho do qual não deveria se envergonhar, e pelo qual deveria sempre estar pronto para sofrer. Vamos ler:
8 Não te envergonhes, portanto, do testemunho de nosso Senhor, nem do seu encarcerado, que sou eu; pelo contrário, participa comigo dos sofrimentos, a favor do evangelho, segundo o poder de Deus,
9 que nos salvou e nos chamou com santa vocação; não segundo as nossas obras, mas conforme a sua própria determinação e graça que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos eternos,
10 e manifestada, agora, pelo aparecimento de nosso Salvador Cristo Jesus, o qual não só destruiu a morte, como trouxe à luz a vida e a imortalidade, mediante o evangelho,
11 para o qual eu fui designado pregador, apóstolo e mestre
12 e, por isso, estou sofrendo estas coisas; todavia, não me envergonho, porque sei em quem tenho crido e estou certo de que ele é poderoso para guardar o meu depósito até aquele Dia.
13 Mantém o padrão das sãs palavras que de mim ouviste com fé e com o amor que está em Cristo Jesus.
14 Guarda o bom depósito, mediante o Espírito Santo que habita em nós.
O ano de 2024 tem sido para nós o ano do profético.
Desde o início do ano, o Senhor tem nos admoestado a seguir o amor e a procurar, com zelo, os dons espirituais, principalmente o da profecia. 1 Coríntios 14:1
Talvez você ainda não saiba quais os dons de Deus que há em ti.
Mas de uma coisa você precisa saber: Deus concedeu dons a você.
E os dons de Deus que há em você são para a glória Dele; para edificar, exortar e consolar a igreja, os seus irmãos; e também para alcançar os perdidos.
São os dons que habilitam você a exercer com poder e autoridade o seu chamado, e a cumprir a missão de alcançar, discipular e enviar novos discípulos.
Portanto, os dons de Deus que há em você devem fluir constantemente.
Mas por que os dons de Deus que há em ti não têm fluído constantemente?
Será que é porque você está desanimado? Será que é porque você está enfermo? Ou será que é porque você está vivendo uma confortável rotina ministerial?
Por isso que hoje, mais uma vez, por sermos filhos, servos e discípulos do Senhor, Ele nos admoesta a reavivar e a despertar os dons que Ele concedeu a cada um de nós.
E após reavivá-los e despertá-los, devemos manter suas chamas ardendo constante e fortemente em nosso interior.
Porque os dons que Deus nos concede não permanecem automaticamente ardentes dentro de nós; eles precisam ser reavivados, despertados e alimentados diariamente pela graça e pelo poder de Deus, por meio da nossa fé sem fingimento; da nossa incessante oração; da meditação da Palavra de Deus; do nosso temor a Deus; da nossa obediência a Deus; do nosso comprometimento com a obra de Deus; do nosso zelo para com as nossas responsabilidades ministeriais; etc.; tudo isso em um ambiente de comunhão e unidade.
Não sei o quanto você está sofrendo e sendo desprezado, insultado, envergonhado, humilhado, odiado e perseguido por anunciar o Evangelho do Cristo crucificado.
Mas hoje, independente de quais sejam os motivos, o Senhor admoesta você a jamais se acovardar; a revestir-se do poder Dele; a andar e viver em amor; a ser moderado em todas as suas palavras e ações.
Porque Ele não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação.
Longe de você não sofrer por Cristo e pelo Evangelho; de não participar na sua carne das aflições de Cristo, das quais todos os apóstolos e discípulos do Senhor participaram em favor do Evangelho e do Corpo de Cristo, que é a igreja. Colossenses 1:24
Longe de você, então, não participar dos sofrimentos que acompanham o Evangelho, e a suportá-los segundo o poder de Deus.
Não se envergonhe de Cristo, e nem do Evangelho, que é o próprio Cristo.
Não evite os sofrimentos por causa de Cristo e do Evangelho; antes, viva em plena comunhão com seus irmãos para, juntos, suportá-los. Moisés e Arão.
Timóteo ouviu e submeteu-se às admoestações que o Senhor lhe falou através de seu pai na fé.
Que você também ouça e se submeta às admoestações que o Senhor hoje lhe fala.
Porque Dele, e por meio Dele, e para Ele são todas as coisas. A Ele, pois, a glória eternamente. Amém! Romanos 11:36
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