A oração eficaz | Romanos 8:26 – 1 João 5:14,15
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O TEMA DA MENSAGEM DE HOJE É:
Dentre tantas coisas que o Espírito nos disse no domingo passado, quero lembrá-los da primeira característica do homem espiritual, que é saber, por revelação do Espírito Santo, sua identidade.
A voz de Deus só pode ser ouvida e discernida por aqueles que são ajudados pelo Espírito Santo.
No livro do Apocalipse, Jesus diz sete vezes: Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas.
Você escutou o que o Espírito nos falou a respeito das identidades do crente carnal e do crente espiritual?
O que é identidade? Identidade, basicamente, é o conjunto de características que distinguem uma pessoa.
Que transformações ocorreram em sua vida após conhecer as características do crente carnal e as do crente espiritual?
O Espírito nos disse que o crente espiritual é aquele que sabe de onde vem, o que deve fazer e para onde voltará.
Jesus é o modelo do crente espiritual que agrada a Deus em tudo.
O crente espiritual é aquele que expressa Cristo onde quer que esteja.
Como Jesus viveu e andou nos dias da Sua carne, assim também procede o crente espiritual.
O crente espiritual sabe por que e para que Deus o chamou e o escolheu. Como ele sabe? Por revelação do Espírito Santo.
Esta revelação é dada pelo Espírito àqueles que perseveram na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações.
- Perseverar na doutrina significa meditar na Palavra de Deus de dia e de noite, para vivê-La de dia e de noite.
- Perseverar na comunhão significa não deixar, jamais, de congregar.
- Perseverar no partir do pão significa não deixar de participar da mesa do Senhor.
- Perseverar nas orações significa orar sem cessar.
Temos, verdadeiramente, perseverado na meditação da Palavra de Deus, na comunhão, no partir do pão e nas orações?
Quanto às nossas orações, por exemplo, temos orado como convém?
Romanos 8:26: Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis.
- O Espírito nos assiste em nossa fraqueza, obviamente, porque temos fraquezas (físicas, emocionais, morais e espirituais).
- Por termos fraquezas, não sabemos orar como convém.
- Por não sabermos orar como convém, o Espírito intercede por nós sobremaneira (intensamente), com gemidos inexprimíveis (que não podem ser expressos por palavras).
Sim, devemos orar sem cessar, mas não simplesmente orar por orar.
Na verdade, devemos temer orar por qualquer coisa que não esteja de acordo com a vontade de Deus.
Pode ser que estejamos fazendo orações que não deveríamos fazer, até contrárias à vontade de Deus.
Pode ser que a oração seja para nós um recurso conveniente para obrigar Deus a fazer a nossa vontade, para determinar o que Deus tem que fazer, como se tudo isso fosse possível.
Pode ser que estejamos pedindo a Deus:
- coisas que Ele não vai nos dar;
- para fazer coisas que Ele não vai fazer;
- para abençoar rotas que Ele não traçou para nós;
- para abençoar caminhos que Ele não trilhou para nós;
- para abençoar a nossa ida a lugares que Ele não planejou para irmos;
- para nos livrar daquilo que nascemos para enfrentar;
- etc.
Em relação às nossas vontades, muitos de nós já declararam: Deus quer. Quando, na verdade, Ele não queria.
Que garantia temos de que Deus nos ouve e nos atende em nossas orações? A resposta a esta pergunta encontra-se na primeira carta de João, conforme segue:
1 João 5: ¹⁴ E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve. ¹⁵ E, se sabemos que ele nos ouve quanto ao que lhe pedimos, estamos certos de que obtemos os pedidos que lhe temos feito.
Portanto, Deus nos ouve e nos atende quando oramos segundo a Sua vontade.
Como podemos saber qual é a vontade de Deus para que possamos orar de maneira correta?
A vontade de Deus nos é revelada nas Escrituras Sagradas, a Bíblia.
O Espírito Santo nos revela, por meio da Bíblia, a vontade de Deus.
Por isso, jamais medite a Palavra de Deus sem a ajuda do Espírito Santo.
Todos nós sabemos quais são as nossas vontades, mas nem todos sabem qual é a vontade de Deus.
Quando não sabemos qual é a vontade de Deus, geralmente, oramos pedindo a Ele que faça as nossas vontades.
Se você não perseverar naquilo que Deus diz para você perseverar, então suas orações correm o risco de serem orações que não convém fazer.
Todas as vezes que oramos, devemos subordinar (sujeitar; submeter) as nossas vontades à vontade de Deus.
Podemos, em oração, apresentar a Deus as nossas vontades, mas devemos sempre submetê-las à vontade Dele.
Filipenses 4:6: Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças.
Será que é possível não andarmos ansiosos de coisa alguma? Sim, é possível. Porque Deus não nos pediria algo que não pudéssemos fazer.
Deixaremos de andar ansiosos quando, em tudo, fizermos conhecidas diante de Deus as nossas petições e as nossas vontades, pelas nossas orações e súplicas, com ações de graças.
Orar por orar é a oração que não convém, porque é egoísta, soberba e em desacordo com a vontade de Deus.
A oração que convém é a que está de acordo com a vontade de Deus.
Sim, temos que orar sem cessar, mas orar como convém.
E orar como convém é orar segundo a Palavra de Deus.
Portanto, perseverem na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações.
Porque Dele, e por meio Dele, e para Ele são todas as coisas. A Ele, pois, a glória eternamente. Amém! Romanos 11:36
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