A grafite e o diamante.
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Nesse tempo de pandemia e isolamento social, temos realmente vivido pela fé no Filho de Deus, que nos amou e a Si mesmo se entregou por nós? Ou temos vacilado diante das atuais circunstâncias?
Temos focado somente em Jesus, ou temos olhado para “os ventos” que têm rodeado a nossa casa e a nossa família, como fez Pedro, por exemplo, quando o Senhor o chamou para caminhar por sobre as águas do mar? Mateus 14.22-33
Além de Jesus e de Pedro, penso que ninguém jamais andou por sobre as águas do mar.
Jesus atendeu ao pedido de Pedro chamando-o para estar com Ele andando por sobre as águas do mar.
E Pedro, descendo do barco, andou por sobre as águas do mar e foi ter com Jesus. Mas, reparando na força do vento, teve medo e, quando percebeu que estava afundando, gritou: Salva-me, Senhor!
E, prontamente, Jesus, estendendo a mão, tomou-o e lhe disse: Homem de pequena fé, por que duvidaste? Mateus 14.31
Andar por sobre as águas do mar não é algo natural, mas sobrenatural.
Portanto, todos os discípulos de Jesus precisam entender que não foram salvos e chamados para viverem apenas a vida natural que, até então, já viviam; mas para também vivenciarem com Jesus o sobrenatural.
Pedro começou a afundar quando deixou de olhar para Jesus; quando tirou o seu foco de Jesus.
Deus nos criou com dois olhos; porém, ninguém com os olhos consegue focar duas coisas ao mesmo tempo, mas apenas uma coisa.
Jesus nos propôs uma carreira, e precisamos corre-la com perseverança; mas sempre olhando firmemente para Ele, que é o Autor e Consumador da fé. Hebreus 12.1,2
Jesus diz que se os nossos olhos forem bons, todo o nosso corpo será luminoso; se, porém, os nossos olhos forem maus, todo o nosso corpo estará em trevas. Mateus 6.22,23
Olhos bons são aqueles que focam em Deus, porque Deus é bom; e olhos maus são aqueles que não focam em Deus.
Lembre-se: Não podemos focar em duas coisas ao mesmo tempo.
Por isso que Jesus também nos diz: Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas. Mateus 6.24
Ninguém pode crer e servir a Jesus e também a espíritos enganadores.
Ninguém pode crer e servir a Jesus e também aos mortos.
Ninguém pode crer e servir a Jesus e também a outros deuses e santos.
De acordo com a Palavra de Deus, isso não é possível. Por isso, engana-se aquele que acredita que isso é possível.
Assim, pois, todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo. Lucas 14.33
Esta renúncia inclui também as nossas antigas crenças e práticas religiosas alheias a Jesus.
Em quem, ou em que, acreditávamos antes de conhecê-Lo? Quais eram os fundamentos dessas nossas crenças? E quais eram nossas práticas religiosas?
Vamos ler Filipenses 4.10-13. Nestes versículos, o assunto é a ajuda financeira que Paulo havia recebido da igreja de Filipos.
Mas quero chamar sua atenção para a segunda parte do versículo 11, que diz: porque aprendi a viver contente em toda e qualquer situação.
Paulo, por tudo que passou e sofreu por amor a Jesus e ao Evangelho, aprendeu a viver satisfeito em toda e qualquer situação.
Nesse tempo de pandemia e isolamento social, como temos encarado as pressões e os desafios que enfrentamos diariamente? O que temos aprendido com eles? O que eles têm produzido em nós?
Certa vez, em uma de nossas celebrações, o Senhor nos disse que os desafios que passamos e as pressões que sofremos, produzem pelo menos duas coisas em nós: Maturidade espiritual ou estagnação espiritual.
Portanto, o objetivo dos desafios e das pressões que os verdadeiros discípulos passam e sofrem são para que alcancem maturidade espiritual, não paralisia espiritual.
Todas as vezes que o Senhor nos comunicar a Sua Palavra, que é a Verdade, em meio a desafios e pressões, e nós não correspondermos com Ele à altura, consequentemente seremos levados à estagnação espiritual; porque, se não correspondermos com Ele, ficaremos parados; não haverá em nós atividades correspondentes; também não haverá movimento; não haverá crescimento; não haverá progresso; não haverá evolução; nada acontecerá; etc.
Breve ilustração: A grafite e o diamante.
A grafite é carbono puro. O diamante é também carbono puro.
A diferença entre eles é que a grafite, embora útil, é fraca e barata, já o diamante, duro e preciosíssimo. O diamante é o elemento mais duro da natureza.
Mais de 99% dos diamantes são formados dentro do manto terrestre.
Para a formação de diamantes naturais são necessárias temperaturas e pressões extremamente altas. Os ambientes que possibilitam essas condições ideais na Terra encontram-se a aproximadamente 150 quilômetros de profundidade, onde a pressão é muito alta, e a temperatura 1.050 graus Celsius.
As grafites, tão fracas e baratas, após sofrerem toda essa pressão e temperatura, transformam-se em diamantes preciosíssimos.
Em meio aos desafios e pressões que sofremos todos os dias, o Senhor trabalha em nossas vidas para nos transformar em “diamantes”; isto é, em discípulos espiritualmente fortes e resistentes; assim, por exemplo, como o apóstolo Paulo, que aprendeu a viver satisfeito em toda e qualquer circunstâncias.
Se realmente — Só o Senhor me satisfaz —; então, viverei satisfeito em toda e qualquer circunstância, porque Ele está comigo todos os dias até à consumação do século.
Penso que um dos objetivos dessa pandemia e isolamento social na vida dos discípulos de Jesus é para que aprendam a viver contentes e satisfeitos em toda e qualquer circunstância; e também para torná-los espiritualmente fortes e resistentes.
Ao nosso Senhor seja a honra, o poder eterno, a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém.
Mensagem pregada por Paulo Durvanier Moreira Filho, pastor, live através do Facebook (https://www.facebook.com/aguiadecristo), na manhã do dia 07/06/2020 (domingo).
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