A figueira infrutífera.
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30/05/2021
Tema da mensagem de hoje: A figueira infrutífera
Abaixo estão os links para você acessar o vídeo desta e de outras ministrações.
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Lucas 13.1-9
Esta figueira não é a de Mateus 21.18-22 e de Marcos 11.12-14, na qual Jesus não encontrou nenhum fruto, apenas folhas.
Jesus proferiu a parábola da figueira infrutífera logo após alguns Lhe relatarem a triste história de alguns galileus que foram mortos por Pilatos enquanto ofereciam sacrifícios.
Após ouvir daquelas pessoas este relato, Jesus lhes fez uma pergunta: Pensais que esses galileus eram mais pecadores do que todos os outros galileus, por terem padecido estas coisas? Lucas 13.2
Esta pergunta que Jesus lhes fez leva-nos a algumas conclusões, referente ao que eles pensavam; por exemplo:
- Eles pensavam que aqueles galileus que foram ceifados pela morte, repentinamente, eram mais pecadores do que eles.
- Pensavam que somente os que tinham culpa é que morriam inesperadamente como aqueles galileus morreram.
- Pensavam que a preservação de suas vidas era um sinal de que Deus os aprovava em tudo o que faziam; que eram especiais para Deus e dignos do Seu favor.
Pelo visto, ao que me parece, os tais eram fariseus.
Mas Jesus lhes afirmou o quanto estavam cegos e enganados a respeito de si mesmos: Não eram, eu vo-lo afirmo; se, porém, não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis. Lucas 13.3
Em seguida, Jesus lhes fez outra pergunta, semelhante à primeira, mas agora relatou outra triste história: Ou cuidais que aqueles dezoito sobre os quais desabou a torre de Siloé e os matou eram mais culpados que todos os outros habitantes de Jerusalém? Lucas 13.4
E Jesus lhes afirmou, outra vez, o quanto eles estavam cegos e enganados a respeito de si mesmos: Não eram, eu vo-lo afirmo; mas, se não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis. Lucas 13.5
Na sequência, Jesus proferiu-lhes a parábola da figueira infrutífera, para adverti-los e chamá-los ao arrependimento.
Narra esta parábola que certo homem era proprietário de uma vinha. Vinha é um terreno plantado de videiras; videira é o arbusto que dá uvas; e a grade que sustenta vários pés de videiras é chamada de parreira.
Este homem plantou uma figueira no meio de sua vinha, no meio de sua plantação de uvas; e obviamente, ele esperava colher frutos dela no seu devido tempo.
Sem dúvida que este homem cuidava muito bem de suas plantações; e como proprietário, ele tinha todo o direito sobre os frutos de suas plantações, como também o de cortar aquelas que eram infrutíferas; e foi o que ele mandou seu viticultor fazer com a figueira, porque durante três anos seguidos ele procurou frutos nela e não achou.
Esta figueira simboliza Israel, plantada na vinha de Deus, isto é, o mundo. Esta figueira é o povo escolhido de Deus, a nação separada por Ele de todas as outras nações, cuidada e tratada por Ele de forma especial.
Por três anos seguidos, o proprietário procurou fruto na figueira e não achou. Lucas 13.7a
Há várias representações para esses “três anos” mencionados na parábola; mas hoje, não vamos nos preocupar com isso.
O que sabemos é que o proprietário da figueira, por três anos consecutivos, procurou frutos nela e não achou.
Sabemos também que Jesus, por três anos, durante Seu ministério terreno, dedicou toda a Sua vida para tornar Israel frutífera; mas Israel O rejeitou. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. João 1.11
O proprietário da figueira cuidou muito bem dela para que frutificasse no seu devido tempo, mas ela não frutificou, causando a ele grande decepção; que o levou a dar a seguinte ordem ao seu viticultor: …podes cortá-la; para que está ela ainda ocupando inutilmente a terra? Lucas 13.7b
Mas o viticultor intercedeu pela figueira; ele implorou ao seu proprietário: Ele, porém, respondeu: Senhor, deixa-a ainda este ano, até que eu escave ao redor dela e lhe ponha estrume. Se vier a dar fruto, bem está; se não, mandarás cortá-la. Lucas 13.8,9
Penso que esta figueira, devido a todo o cuidado e tratamento que recebeu de seu proprietário, era muito bonita e vistosa; porque além de todo o cuidado e tratamento que recebia de seu proprietário, ela também se satisfazia de tudo o que o solo lhe poderia dar, e dos benefícios do sol e da chuva; porém, ela era infrutífera. Ela não cumpria seu objetivo que era dar frutos para seu proprietário no seu devido tempo.
É triste admitir isso, que também há crentes que têm boa aparência e que demonstram ser espirituais, mas são infrutíferos, pois não dão frutos para seu Senhor.
Embora esta parábola tenha sido dirigida à nação de Israel, há nela uma série de advertências para nós, a igreja, individuais e coletivas.
Portanto, esta mensagem não é exclusivamente para nós do MAC, mas para a igreja de Cristo na Terra. Por isso, todo crente infrutífero e todo ministério infrutífero devem atentar para o ensino e as advertências desta parábola.
O nosso Senhor nos plantou no mundo. Éramos, em princípio, pequenas arvorezinhas; crianças espirituais.
Mas o nosso Senhor, o nosso Proprietário, tem cuidado e tratado de nós com muito amor e carinho, para crescermos e produzirmos muitos frutos para Ele.
Desde o dia em que o Senhor nos salvou, Ele tem nos ensinado o padrão de vida do Seu reino; Ele tem nos doutrinado, nos repreendido, nos corrigido e nos educado em Sua justiça, para sermos perfeitos e perfeitamente habilitados para toda boa obra (2 Timóteo 3.16,17), inclusive para dar frutos para Ele no devido tempo.
O nosso Senhor, o nosso Proprietário, fica muito alegre quando manifestamos através de nossas vidas o fruto de Seu Espírito, que é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Gálatas 5.22,23. Fica muito alegre também quando alcançamos os pecadores que ainda estão condenados e fazemos deles Seus discípulos. Mateus 28.19,20
Amados irmãos: Se de fato o Senhor tem cuidado de nós e tratado com a gente; nos ensinado, nos doutrinado, nos repreendido, nos corrigido, nos educado em Sua justiça; então, o que ainda nos falta para manifestar através de nossas vidas o fruto do Espírito Santo e fazer discípulos para Ele?
Será que também estamos cegos e enganados a respeito de nós mesmos como aqueles que falaram com Jesus (Lucas 13.1)? Será que pensamos como eles?
Será que você pensa que todos pecam muito mais do que você?
Será que você pensa que somente os outros são muito mais culpados do que você?
Será que você pensa que pelo fato de Deus preservar até agora a sua vida, é porque Ele aprova tudo o que você faz e que você é diferente dos outros e especial para Ele?
Será que você pensa que, embora não esteja manifestando em sua vida o fruto do Espírito Santo e nem feito discípulos para o Senhor, ainda assim Deus aprova o seu estilo de vida e tudo o que você faz?
O nosso Senhor nos dará mais um prazo para darmos frutos para Ele. Ainda não sabemos qual será este prazo, mas penso que não será longo.
Só que agora, o cuidado e o tratamento Dele para conosco será mais rigoroso. Por quê? Porque todo o cuidado e tratamento que Ele dedicou a nós; Seus ensinos e doutrinamento; Suas repreensões e correções; toda educação que Ele nos deu acerca de Sua justiça; não foram totalmente correspondidos por nós, pois não houve uma ação correspondente de nossa parte.
A prova disso é que não estamos conseguindo frutificar para Ele; não estamos conseguindo fazer discípulos para Ele.
Portanto, esta parábola é uma advertência do Senhor, nos chamando a um arrependimento geral, com todos os membros do ministério: pastores, supervisores, líderes, liderados.
O viticultor intercedeu pela figueira junto ao seu proprietário. Jesus intercede por nós junto ao Pai, para que a graça Dele em nós alcance e salve os pecadores que ainda estão condenados.
É tempo de graça, é tempo de salvação; e, por isso, os pecadores que ainda estão condenados devem ser advertidos por nós, a igreja do Deus vivo na Terra.
Fazer discípulos: Esta é a nossa missão. E os nossos corações ardem pela missão!
Ao nosso Senhor seja a honra, o poder eterno, a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém.
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