A parábola do semeador.
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Marcos 4.1-20
Ao explicar a parábola do semeador a Seus discípulos e aos que com eles estavam, Jesus identifica a semente, que é a Palavra de Deus, mas Ele não identifica o semeador.
Mas é claro que Jesus é o semeador e também todos os Seus discípulos.
Os quatro tipos de solos apresentados por Jesus na parábola representam pessoas que ouvem a Palavra de Deus.
Na mensagem de hoje o Espírito Santo quer nos falar especialmente sobre o segundo e o terceiro solos.
Já sabemos que o primeiro solo representa as pessoas que, enquanto estão ouvindo a Palavra de Deus, imediatamente vem Satanás e tira delas o que estão recebendo da parte de Deus.
Por que o Espírito Santo quer nos falar especialmente sobre o segundo e o terceiro solos?
Porque precisamos compreender algo: As pessoas representadas pelos solos rochoso e de entre os espinhos são aquelas que ouviram e receberam a Palavra de Deus, que foram batizadas e que se integraram à igreja e ao ministério, porém, romperam com o ministério e com a igreja.
Mas o que faz com que essas pessoas desistam e rompam dessa maneira?
Vamos continuar meditando em Marcos 4.1-20 para saber o que o Espírito Santo tem a nos dizer nesta manhã a esse respeito.
Na parábola, Jesus enfatiza situações que acontecem na vida de todas as pessoas e que podem fazer com que desistam do ministério e da igreja.
A primeira situação é “a angústia”: Solo rochoso.
O que é angústia?
É uma grande aflição acompanhada de opressão e tristeza, causada por diversas situações, por exemplo:
Crise conjugal; problemas familiares; decepções com filhos; decepções no ministério e na igreja; desavenças com irmãos em Cristo; crise financeira; desemprego; crise existencial; doença; morte na família; frustrações; expectativas não correspondidas; etc.
Quando a angústia chega para essas pessoas elas imediatamente abandonam a Palavra de Deus que lhes foi anunciada, o que significa desistir da jornada, abandonar a Deus, a Jesus, a Igreja, o ministério, o chamado, os irmãos.
A segunda situação é “a perseguição”: Solo rochoso.
O que é perseguição?
É ser perseguido, caçado, importunado, atormentado, fustigado, molestado, incomodado, hostilizado, aborrecido, etc.
Precisamos compreender algo: Sempre, na vida de um verdadeiro discípulo de Jesus, haverá pressões e perigos na jornada, com perseguições, calúnias, difamações, competições, traições, etc.
Se alguém decide seguir e obedecer a Jesus sem considerar a real possibilidade de sofrer todas essas coisas, é melhor que nem comece. No mundo tereis tribulações, disse Jesus. João 16.33
A vida dos verdadeiros discípulos de Jesus é difícil, tensa e perigosa, mas gratificante, pois não vivem para si, mas para Aquele que por eles morreu e ressuscitou. 2 Coríntios 5.15
Essas pessoas também, quando a perseguição chega, imediatamente abandonam a Deus e a jornada .
A terceira situação é “os cuidados do mundo”: Solo espinhoso.
O que são “os cuidados do mundo”? São as preocupações da vida diária.
E que preocupações são essas? Comida, bebida e vestes. Mateus 6.25-34
Essas pessoas também, quando os cuidados do mundo chegam, imediatamente abandonam a Deus e a jornada.
A quarta situação é “a fascinação da riqueza e as demais ambições”: Solo espinhoso.
O que é fascinação?
É uma atração irresistível. No caso, por riquezas e demais ambições, que são o poder e a fama.
Essas ambições têm um enorme poder de sedução, ainda mais nos dias atuais.
O que é ambição?
É o desejo intenso de obter riquezas, poder e fama.
A fascinação da riqueza, do poder e da fama faz com que pessoas façam de tudo para as obterem; e, segundo Jesus, até abandonarem a Palavra de Deus para conseguirem o que ambicionam.
Elas perdem o interesse pelas coisas espirituais, pelas coisas do alto, onde Cristo vive, assentado à direita do Pai (Colossenses 3.1-3), e passam a se interessar mais pelas riquezas e demais ambições.
As ambições têm dividido muitos crentes entre Jesus e o mundo.
Essas pessoas também, quando a fascinação da riqueza e as demais ambições as seduzem, imediatamente abandonam a Deus e a jornada .
Se perguntássemos a uma dessas pessoas o porquê desistiu da jornada com Deus, certamente ouviríamos a seguinte resposta: Preciso cuidar da minha vida e de minha família; preciso trabalhar, conquistar bens materiais, cuidar de minha saúde, aproveitar a vida, viajar, etc.
Marcos 8.35,36: Quem quiser, pois, salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por causa de mim e do evangelho salvá-la-á. Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?
Os crentes representados pelos segundo e terceiro solos desistem da jornada porque o motivo principal pelo qual vivem não é buscar a Deus e estar em Sua presença para adorá-Lo, mas, receber Dele o que ambicionam para serem felizes nesta vida.
O foco deles é este: Receber de Deus o que ambicionam para serem felizes na vida.
Mas para um verdadeiro discípulo de Jesus não importa se sua vida está boa ou ruim, e sim, buscá-Lo e estar em Sua presença para adorá-Lo. Embora saiba que Jesus lhe dá o que precisa, o que importa para ele é ter o Senhor e não o que Ele pode oferecer-lhe.
O quarto solo da parábola representa os verdadeiros servos e discípulos do Senhor, que ouvem a Palavra de Deus e a recebem, e frutificam a trinta, a sessenta e a cem por um, isto é, homens e mulheres que, em suma, se tornam semelhantes a Jesus e anunciadores de Seu Evangelho, e que alcançam muitas outras pessoas e fazem delas discípulos do Senhor Jesus.
Para um verdadeiro discípulo de Jesus, nenhuma das ambições, angústias ou perseguições, sejam elas quais forem, jamais tomarão o lugar do desejo, do prazer e da necessidade que tem de buscar a Deus e de estar em Sua presença para adorá-Lo, independentemente de como sua vida esteja, se boa ou ruim.
Obrigado meu Senhor.
Esta mensagem foi pregada por Paulo Durvanier Moreira Filho, pastor, no dia 08/07/2018 (domingo), às 9:00 horas, no MAC Vila Barros – Guarulhos – SP.
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