Cristo é a nossa Páscoa | 1 Coríntios 5:7

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Cristo é a nossa Páscoa | 1 Coríntios 5:7

 

1 Coríntios 5:7: Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem fermento. Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado.

Hoje, em diversos países do mundo, comemora-se a festa da Páscoa. Costuma-se comemorá-la com ovos feitos de chocolate. Sua principal figura é o coelho.
A Páscoa, da maneira que é comemorada atualmente, está vinculada à festa da carne denominada carnaval, porque é a data da Páscoa que define a data do carnaval, que acontece 47 dias antes da Páscoa.
Para muitos cristãos, o dia seguinte ao término do carnaval é a quarta-feira de cinzas, que é para eles um dia santo, pois marca o início da quaresma, que é um período de 40 dias de penitência, reflexão, jejum, oração e meditação.
Domingo passado, para muitos cristãos, foi o domingo de ramos, dia em que comemoram a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém.
Para muitos cristãos, é santa a sexta-feira que antecede o dia da Páscoa, pois lembram o julgamento, a paixão, a crucificação, a morte e o sepultamento de Jesus. Nesse dia, por exemplo, eles jejuam e se abstêm de carne vermelha.
Hoje, para muitos cristãos, é o domingo de Páscoa, ou o domingo da ressurreição, dia em que comemoram a ressurreição de Jesus dentre os mortos.
Resumidamente, é assim que muitos cristãos celebram a semana que denominam de santa.

Mas o que é a Páscoa? A Páscoa é uma festa judaica, que foi instituída por Deus quando Israel ainda estava cativo no Egito.
Na Páscoa, os israelitas comemoram a libertação dos seus antepassados da escravidão do Egito.
É celebrada no dia 14 do primeiro mês do calendário judaico, mês de abibe, que corresponde mais ou menos ao nosso 1.º de abril.
Imediatamente após a celebração da Páscoa, os judeus celebram a Festa Dos Pães Asmos, que tem a duração de 7 dias. Durante esse período, nenhum fermento deve ser encontrado nas casas dos israelitas.

Portanto, a Páscoa do Senhor não tem nada a ver com coelhos, ovos feitos de chocolate e carnaval. Aliás, pesquisas mostram que uma das origens do coelho da Páscoa está associada a deuses pagãos.

Está escrito em Êxodo 12 o relato da instituição da Páscoa pelo Senhor. Em suma, foi assim que o Senhor instituiu a Páscoa para o Seu povo:

  • O Senhor disse que passaria pela terra do Egito e feriria todos os seus primogênitos, desde os homens até aos animais. Esta foi a décima praga.
  • E para livrar os primogênitos dos israelitas, o Senhor instituiu a Sua Páscoa.
  • Aos dez dias do mês, cada família deveria tomar para si um cordeiro sem defeito, macho de um ano, para comer assado no fogo.
  • Se a família fosse pequena para um cordeiro, poderia convidar o vizinho mais próximo para comerem juntos.
  • O cordeiro deveria ser guardado até o dia quatorze do mês, quando seria imolado no final da tarde.
  • O sangue do cordeiro imolado deveria ser colocado em uma bacia para, com um feixe de ramos de hissopo, ser passado nos batentes e na viga das portas das casas dos israelitas.
  • Cada família deveria comer todo o cordeiro, assado no fogo, com pães asmos (sem fermento) e ervas amargas.
  • O Senhor, ao ver o sangue nos batentes e na viga das portas, passaria adiante e não permitiria que o Destruidor entrasse na casa para ferir os que nela estavam.
  • O Senhor, então, não permitiu que o Destruidor entrasse nas casas cujos batentes e vigas de suas portas tinham sido marcados com o sangue do cordeiro imolado.
  • Eles não poderiam comer a Páscoa do Senhor de qualquer maneira, mas vestidos, calçados, com o cajado na mão e às pressas.
  • Foi assim, resumidamente, o sacrifício da Páscoa instituído pelo Senhor, que passou por cima das casas dos filhos de Israel no Egito e feriu de morte os egípcios e livrou as famílias de Israel.

O termo Páscoa significa “passar por cima” ou “poupar”.

Uma característica da Páscoa do Senhor é que ela é comemorada em casas, ou seja, trata-se de uma festa exclusivamente familiar.

O sacrifício inicial da Páscoa, instituído pelo Senhor no Egito, foi um sacrifício eficaz, pois cumpriu o propósito de Deus.
A partir daí, o Senhor ordenou que Sua Páscoa fosse um memorial, celebrada anualmente por Israel como solenidade a Ele; nas gerações deveriam celebrá-la por estatuto perpétuo.
Portanto, anualmente, no dia 14 do mês de abibe, as famílias de Israel deveriam se reunir em suas casas para comer a Páscoa do Senhor, conforme relatado em Êxodo 12.

Sabemos que o cordeiro que foi imolado no cativeiro do Egito pelos israelitas era uma figura do nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo.
No cativeiro do Egito, o sangue do cordeiro da Páscoa do Senhor salvou os israelitas da morte.
Em Jerusalém, o sangue de Jesus, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, salva definitivamente do pecado e da morte eterna aqueles que Nele creem.

Há poucas horas de ser crucificado, Jesus comeu a Sua última Páscoa com Seus discípulos em uma casa (cenáculo) em Jerusalém. Nessa ocasião, o Senhor instituiu a Sua Ceia.
Jesus ordenou que Seus discípulos comessem a Sua Ceia em memória Dele. Lucas 22:19,20

A Israel, para se lembrar de sua libertação do cativeiro do Egito, o Senhor Deus ordenou que comemore anualmente a Sua Páscoa.
E à igreja, para se lembrar de sua salvação eterna, Jesus ordenou que celebre a Sua Ceia em memória Dele, até que Ele volte. 1 Coríntios 11:26. Aqui, em nosso ministério, celebramos a Ceia do Senhor uma vez por mês.

As famílias de Israel, por estatuto perpétuo, comemoram a Páscoa do Senhor comendo o cordeiro assado no fogo com pães asmos (sem fermento) e ervas amargas.
A família de Deus, que é a Sua igreja, por ordenança de Jesus, come o pão e bebe o vinho, que representam, respectivamente, o corpo e o sangue de Jesus Cristo.

Vamos ler novamente 1 Coríntios 5:7: Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem fermento. Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado.

O contexto deste versículo trata da necessidade de medidas disciplinares na igreja quando um membro tiver cometido um pecado grave de natureza pública.
As medidas disciplinares são necessárias na igreja para que seus membros mantenham o seu caráter santo aos olhos do mundo e para que o Espírito Santo tenha total liberdade para operar na igreja sem ser entristecido e apagado.
Devemos sempre lembrar que a disciplina na igreja é um ato de amor e de cuidado, cujo objetivo principal não é castigar e punir o pecador, mas restaurá-lo, para que a igreja se mantenha pura e santa.
Somos disciplinados pelo Senhor nesta vida em consequência dos pecados que cometemos contra Ele.
O próprio Deus nos disciplina para o nosso bem, para sermos participantes de Sua santidade. Hebreus 12:10
É por isso que está escrito: Sede santos, porque eu sou santo. 1 Pedro 1:16
A vontade de Deus é a nossa santificação; foi para isso que Ele nos chamou. 1 Tessalonicenses 4:3,7
Sem santificação prática e diária, não veremos o Senhor. Hebreus 12:14
Aperfeiçoamos, a todo instante, a nossa santidade no temor de Deus, nos purificando de toda impureza, tanto da carne como do espírito. 2 Coríntios 7:1
A nossa santificação nos leva a uma pureza moral, a uma vida cristã exemplar, que glorifica a Deus.

Antes de Sua última Páscoa, quando instituiu a Ceia do Senhor, Jesus já havia comemorado duas Páscoas.

Como vimos, uma característica da Páscoa é que ela é uma festa exclusivamente familiar.
Mas o que aconteceu na terceira e última Páscoa que Jesus comemorou com Seus discípulos? Não havia no cenáculo nenhum dos familiares de Jesus e de Seus discípulos. Por quê?
Porque eles passariam a ter, em Cristo, uma nova família: a família de Deus, onde todos são filhos de Deus, o Pai Eterno. Efésios 2:19
Não foi sem motivo que, no início de Seu ministério terreno, Jesus designou doze discípulos para estarem com Ele: Depois, subiu ao monte e chamou os que Ele mesmo quis, e vieram para junto Dele. Marcos 3:13

Vamos ler mais uma vez 1 Coríntios 5:7: Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem fermento. Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado.

O fermento é símbolo do mal, do pecado e da corrupção.

Em Cristo, o nosso Cordeiro pascal que foi imolado por nós na cruz do Calvário, nossa posição diante de Deus é, de fato, a de uma massa sem fermento.
Sem fermento significa “sem mal e pecado de quaisquer tipos”: sem impureza, orgulho, hipocrisia, maldade, falsidade, imoralidade, arrogância, corrupção, etc.
Quando o Senhor nos diz para lançarmos fora o velho fermento, isso significa que devemos, a todo instante, no nosso procedimento diário, viver de modo coerente com esta nossa posição, em Cristo, diante de Deus.
Assim como na Velha Aliança a Páscoa era seguida pela Festa Dos Pães Asmos, período em que se removia todo o fermento das casas; agora, na Nova Aliança, nós, que somos santos de Deus em Cristo, devemos nos santificar a todo instante, abstendo-nos e fugindo de toda forma de mal.

A Páscoa do Senhor foi plenamente cumprida em Cristo.
Portanto, na Nova Aliança instituída por Jesus na celebração de Sua Ceia junto com Seus discípulos, não há mais necessidade da celebração da Páscoa.
Sim, não celebramos mais a antiga Páscoa; mas por Cristo ser o nosso Cordeiro Pascal que foi imolado por nós, celebramos a Ele a cada segundo de nossas vidas, nos santificando, nos purificando de toda impureza e nos abstendo de toda forma de mal, para, assim, nos assemelharmos cada vez mais a Ele, o Filho em Quem Deus Pai tem todo o Seu prazer.

Porque Dele, e por meio Dele, e para Ele são todas as coisas. A Ele, pois, a glória eternamente. Amém! Romanos 11.36

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