Autoridade, honra, submissão e obediência.

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Temos aprendido que uma das chaves para Deus revelar o nosso chamado ministerial e liberar toda provisão necessária para cumpri-lo, é honrar os nossos pais espirituais e os Seus enviados, bem como sujeitar-se humildemente às autoridades superiores.

O primeiro mandamento com promessa é a honra (Êxodo 20:12; Deuteronômio 5:16):
Efésios 6:1-3: Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra.
O Evangelho também ensina: Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas. Romanos 13:1

Nossos pais biológicos são os primeiros a exercerem autoridade sobre nós, e também os primeiros a quem devemos honrar e nos sujeitar.
Esta honra e esta sujeição se estendem aos pais espirituais, aos enviados de Deus e também às autoridades constituídas.

Por toda a nossa vida Deus nos dá pessoas para honrarmos e nos sujeitarmos. Pessoas a quem sempre iremos para compartilhar o nosso coração, nossas escolhas, nossas decisões e nossos desafios. Pessoas cujas palavras tenham peso de autoridade divina sobre a nossa vida, afinal, é o próprio Deus quem nos dá essas pessoas. Portanto, cabe a nós recebê-las e reconhecê-las como enviados de Deus para o cumprimento do Seu propósito em nossas vidas.

Certa vez me fizeram a seguinte pergunta? Pastor, quem te corrige? Eu respondi: Geralmente, quem me ama.
O fato de alguém ser pastor não significa que ele não cometa erros. Por isso, todo pastor deve ter irmãos maduros que tenham liberdade para corrigi-lo, aconselhá-lo e ministrar em sua vida.
Eu e a Angela temos os irmãos do presbitério e suas esposas, e também os nossos pais espirituais, o apóstolo João Staub e sua esposa, pastora Érika, e todos os nossos irmãos da RAMIS. Para nós, a palavra e os conselhos desses irmãos têm peso de autoridade divina.

Se o Senhor enviar um irmão desconhecido para ministrar em minha vida, e o Espírito Santo testificar em meu espirito que este irmão é um enviado de Deus, então, também honrarei a Deus na vida deste irmão, e ouvirei o que ele tem a me dizer da parte de Deus.

Sabe por que devemos agir assim? Porque se trata de um princípio de Deus: Ninguém pode exercer autoridade legitimamente se não estiver debaixo de autoridade.

Vamos ler e meditar Mateus 10:40-42.
Receber um enviado de Cristo é equivalente a receber o próprio Cristo; e receber a Cristo é o mesmo que receber o Pai que O enviou.
Se eu receber em minha vida o enviado de Cristo e ajudá-lo em seu ministério, a mesma recompensa que ele receber do Senhor eu também receberei. Mas se eu não o ajudar, ou até mesmo dificultar o exercício de seu ministério, certamente perderei a minha recompensa.
A cura do criado de um centurião romano se deu porque este vivenciava o princípio da honra e da sujeição às autoridades; o que fez com que Jesus dissesse aos que O seguiam: Em verdade vos afirmo que nem mesmo em Israel achei fé como esta. Mateus 8.10

Alguns exemplos de enviados de Deus que foram rejeitados e maltratados:
Moisés: Atos 7:35Os profetas: 1 Reis 22:27; Jeremias 20:2; 37:15; 38:6Os apóstolos: Atos 4:3; 5:18; 9:29.
E o Maior e o Principal de todos, o nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo:
– Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. João 1:11
– Esteja absolutamente certa, pois, toda a casa de Israel de que a este Jesus, que vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo. Atos 2:36

Uma das coisas com a qual as pessoas mais têm dificuldade na vida é com “autoridade”.
Não posso exercer autoridade legitimamente se eu mesmo não estiver debaixo de autoridade.
Em verdade, em verdade vos digo: quem recebe aquele que eu enviar, a mim me recebe; e quem me recebe recebe aquele que me enviou. João 13:20
Quem vos der ouvidos ouve-me a mim; e quem vos rejeitar a mim me rejeita; quem, porém, me rejeitar rejeita aquele que me enviou. Lucas 10:16

A igreja cresce e efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor. Como isso se dá? Pelo auxílio e justa cooperação de cada um de seus membros. Efésios 4:15,16
Portanto, cada um de nós é responsável pelo crescimento e edificação da igreja de Cristo.
Este crescimento e esta edificação devem se dar na comunhão e na unidade do corpo de Cristo, e não apenas na individualidade de seus membros.

Toda autoridade flui da atitude de dar uma resposta e de ser sensível à liderança do Espírito Santo.
A autoridade de Deus sempre flui por meio de relacionamentos de aliança.
Uma aliança é baseada em relacionamentos pessoais.
Aliança é o pacto entre duas partes que se comprometem com seu relacionamento.
Aliança é o compromisso que sustenta todo relacionamento bem-sucedido.
Aliança inclui os princípios de integridade e as qualidades de caráter que garantem a preservação de um relacionamento.
Em uma aliança o relacionamento não é raso e superficial, mas profundo e íntimo.
Não há na Bíblia autoridade que não esteja baseada em relacionamento.

A autoridade de Deus sempre flui por meio de relacionamentos de aliança.
Por isso que as células são muito importantes para o ministério e a vida da igreja. Sem elas seria muito difícil para nós estabelecermos relacionamentos de aliança (mais profundos e íntimos).
Provérbios 18:1: O solitário busca o seu próprio interesse e insurge-se contra a verdadeira sabedoria.

Na igreja local e nas células, atualmente, honramos e nos submetemos a Deus na pessoa de Seus enviados: pastores, supervisores e líderes.
Reconhecemos, recebemos, honramos e nos submetemos àqueles que Deus enviou para nos pastorear, nos supervisionar, nos liderar e ministrar em nossas vidas.

A sunamita é um bom exemplo de alguém que discerniu autoridade, honra, submissão e obediência. O que ela disse a seu marido em relação ao profeta Eliseu?
Vejo que este que passa sempre por nós é santo homem de Deus. 2 Reis 4:9
Ela reconheceu Eliseu como “santo homem de Deus”. Por isso ela o honrou recebendo-o em sua casa, ajudando-o e submetendo-se ao seu ministério. 2 Reis 4:10
O Senhor determinou um tempo de fome para aquela terra que durou sete anos. 2 Reis 8:1
Eliseu disse à sunamita para sair de sua casa. Ela saiu e foi habitar na terra dos filisteus. 2 Reis 8:2
Após os sete anos de fome, ela voltou e reclamou ao rei pela sua casa e pelas suas terras. 2 Reis 8:3
O rei restituiu-lhe tudo quanto era seu e todas as rendas do campo desde o dia em que ela deixou a terra. 2 Reis 8:6
Entendo que por ter reconhecido, recebido, honrado, ajudado e se submetido ao santo homem de Deus, o Senhor protegeu a sunamita, e também cuidou, preservou, multiplicou e devolveu a ela tudo o que lhe pertencia.

Todos nós somos iguais perante Deus; por isso nos submetemos em humildade uns aos outros.

Hoje, o Senhor Deus nos fez lembrar uma das chaves para o nosso chamado ministerial e para a liberação de toda provisão necessária para cumpri-lo, que é reconhecer, receber, honrar e submeter-se aos nossos pais espirituais, aos enviados de Deus, bem como sujeitar-se humildemente às autoridades superiores.

Recomendo a leitura do livro “Relacionamentos de aliança”, de Asher Intrater, editora Impacto.

Glória a Deus.

Esta mensagem foi pregada por Paulo Durvanier Moreira Filho, pastor, no dia 16/02/2020 (domingo), às 9:00 horas, no MAC Vila Barros – Guarulhos – SP.

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