Os sinais dos tempos.

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13 de dezembro de 2020
Os sinais dos tempos” é o tema da mensagem de hoje.
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Algumas coisas têm me incomodado; e nesta noite quero compartilhá-las com vocês.
Vamos ler Mateus 16.1-4

Os fariseus e saduceus sabiam, na verdade, discernir pelo aspecto do céu se choveria ou se faria bom tempo; mas não sabiam discernir os sinais dos tempos.
Certamente, os religiosos da atualidade também não sabem discernir os sinais dos tempos.
Mas nós, discípulos de Jesus, sabemos discernir tais sinais?
Discernir os sinais dos tempos significa perceber e compreender com clareza o mover de Deus ao nosso redor e no mundo.

Será que o Senhor precisará fazer um sinal, seja no céu ou na terra, para que Seus discípulos se despertem e a igreja cumpra o propósito de Deus neste mundo tenebroso?
Obviamente que, por isso, o Senhor não nos mostrará nenhum sinal, pois a obra que Ele consumou na cruz, a Sua Palavra, as Suas promessas, o Seu Espírito que Ele nos deu, são suficientes para O amarmos de todo o nosso coração, para vivermos Dele, e por Ele, e para Ele, para realizarmos Sua obra e para morrermos por Ele se preciso for.

O que tem me incomodado é o estado atual em que se encontra a igreja devido à pandemia. Quando digo igreja, não me refiro apenas ao nosso ministério, mas à igreja de Cristo no mundo.
De que forma a pandemia do Coronavírus tem afetado a igreja? Penso que de diversas formas. Mas hoje, vamos pensar juntos em apenas algumas delas.

1.ª – De repente, podemos até afirmar que a pandemia do Coronavírus não nos tem afetado como tem afetado outros ministérios. Afirmações semelhantes a estas são contrárias ao Evangelho; porque quando irmãos sofrem, inclusive de outros ministérios, também sofremos com eles; quando eles se alegram, também nos alegramos com eles; afinal de contas, todos nós fazemos parte do mesmo Corpo, o Corpo de Cristo.
Por isso que também jamais devemos dizer de outros ministérios: Não precisamos deles (1 Coríntios 12.21). É o Espírito do Senhor Quem nos conecta a pessoas e a ministérios.
Infelizmente, a pandemia tem tornado muitos crentes insensíveis, a ponto de não mais discernirem que pertencem à única igreja, ao Corpo de Cristo, e também a um ministério local onde cumpre seu chamado.

2.ª – A maioria dos ministérios já voltou às celebrações presenciais, mas muitos de seus membros ainda não compareceram em nenhuma delas; alguns, sem dúvida, por prevenção; outros, infelizmente, por se acomodarem e por desinteresse; quanto a estes ainda há um agravante: não querem nem que seus pastores e seus líderes os procurem.
Não que transmitir os cultos on-line seja algo ruim; mas tem se constatado ser uma das causas dessa acomodação, desse desinteresse e desse êxodo; pois muitos, quando acessam os cultos on-line, o fazem no dia e horário em que mais lhes convêm; ou seja, não há comprometimento com o Senhor, com Sua obra, com os irmãos, com horário, etc.; e tudo isso acaba resultando em acomodação, desinteresse e afastamento.

3.ª – Há também os que, seja on-line ou presencial, são meros espectadores dos cultos, não cultuam e nem adoram a Deus. Culto não é para se assistir, é para se prestar; para se prestar unicamente a Deus. O culto é para Deus, não para nós.
Os meros espectadores de cultos pensam que Deus é que precisa deles, e não eles de Deus. Isso é algo terrível.
Muitos até afirmam ter recebido Jesus e O confessam Senhor de suas vidas; mas na prática, Jesus não tem o direito de interferir em suas vidas. A vida destes revela que seu deus é o ventre, pois não servem a Cristo, mas ao próprio ventre.

4.ª – Outra situação também seríssima é a pregação de outro Jesus e de outro Evangelho diferente do de Jesus e de Seus apóstolos; e a aceitação de um espírito diferente Daquele que recebemos.
Hoje, por exemplo, há líderes religiosos que pregam que a Bíblia é um livro ultrapassado e que precisa ser reescrito e adaptado aos nossos dias.
Mas será que isso está mesmo acontecendo? Isso já aconteceu, está acontecendo e sempre acontecerá.
2 Coríntios 11.4: Se, na verdade, vindo alguém, prega outro Jesus que não temos pregado, ou se aceitais espírito diferente que não tendes recebido, ou evangelho diferente que não tendes abraçado, a esse, de boa mente, o tolerais.
Gálatas 1.6-9: Admira-me que estejais passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo para outro evangelho, o qual não é outro, senão que há alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo. Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema. Assim, como já dissemos, e agora repito, se alguém vos prega evangelho que vá além daquele que recebestes, seja anátema.
Está escrito claramente para rejeitarmos como maldito qualquer outro evangelho, ainda que propagado por um anjo vindo do céu.

5.ª – Muitos têm sido enganados a viver um evangelho confortável, sem verdade, sem cruz, sem sacrifício, sem arrependimento, sem perdão, sem renúncias, sem santidade, sem a morte do “eu”, etc.
Muitos têm crido em um Jesus que é obrigado a dar-lhes tudo o que desejam: saúde, prosperidade financeira, conforto, segurança, bem-estar, etc. Estes também pensam que Deus é que precisa deles, e não eles de Deus.
Este evangelho é também chamado de o evangelho da conveniência; isto é, das conveniências daqueles que vivem este evangelho. Os que abraçam este evangelho só se envolvem e fazem alguma coisa para Deus quando lhes convém; só se envolvem com o ministério local quando lhes convêm.
Embora haja ministérios que preguem o verdadeiro Evangelho, ainda assim há neles, influenciados pelos falsos profetas e falsos mestres, membros que vivem o evangelho confortável e conveniente.
Tal evangelho não existe.

Estas e muitas outras coisas estão acontecendo na igreja, e creio que são sinais dos tempos. Estamos percebendo e compreendendo com clareza tais sinais? Irmãos, precisamos discerni-los urgentemente!
Se a pandemia está ocasionando estas coisas, o que será se enfrentarmos perseguições como as dos profetas do Antigo Testamento, de Jesus e de Seus apóstolos?
Não no Brasil, mas em outros países, irmãos nossos estão sofrendo as mesmas perseguições que Jesus e Seus apóstolos sofreram; e muitos deles têm morrido para manter firme o testemunho de Jesus.

Realmente, vivemos tempos difíceis. Mas em nenhum momento podemos vacilar, desanimar e deixar de congregar; principalmente em tempos difíceis como os que estamos vivendo.
O que jamais pode faltar em nós é o desejo ardente por Deus e o de realizar a Sua obra.
Todos, no ministério, têm que ouvir as mesmas coisas que o Espírito está dizendo, todos têm que praticar a Palavra de Deus, todos têm que sonhar os mesmos sonhos, lutar as mesmas batalhas, ter a mesma visão, caminhar na mesma jornada, sofrer as mesmas coisas, se alegrar com as mesmas coisas, etc.
Em todo tempo, inclusive em tempos de pandemia, precisamos ter muito cuidado para não perdermos o foco e o mover de Deus. Por isso, é imprescindível discernirmos o que o Senhor está sinalizando em nossa geração com tudo o que está acontecendo ao nosso redor e no mundo.

Daqui a alguns dias viveremos um novo ano; o ano de 2021. Glória a Deus!
Caso Jesus não volte até lá, como será a igreja de Cristo, por exemplo, daqui a 50 anos?
Seremos para as próximas gerações exemplos do que é ser um verdadeiro discípulo e servo do Senhor Jesus?

Tenho aprendido que a igreja prevalece quando há alianças, com Deus e uns com os outros. Relacionamentos superficiais e rasos afastam irmãos e dividem ministérios.
Aliança é um relacionamento profundo e íntimo, com Deus e uns com os outros. O ministério que caminha nestas alianças prevalecerá contra todas as pressões e perseguições.
Nas crises, somos provados quanto às nossas alianças.
A força da igreja está no relacionamento de aliança.
Quem fez o curso “Obreiro Aprovado” sabe do que o Espírito está falando. Se você ainda não fez, se prepare, pois em 2021 retomaremos os nossos cursos.
Aqueles que participam das células também sabem o que significa estar aliançado com Deus e uns com os outros.

Ao nosso Senhor seja a honra, o poder eterno, a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém.

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